Pesquisa aponta confiança na vacina da COVID-19, mas somente após confirmação pela Anvisa

Vacinas chinesa e russa são as menos confiáveis, segundo levantamento

(Foto: Agência Petrobras)

Questionados sobre a obrigatoriedade da vacina no Brasil, 57% dos entrevistados responderam que são favor, enquanto, 34% disseram não para a obrigatoriedade

Uma pesquisa realizada com 1200 pessoas de todas as regiões do Brasil constatou que 69% pretendem se vacinar contra a COVID-19, com alguma das vacinas em teste. O estudo feito pela Toluna, empresa que fornece insights em tempo real sobre os consumidores, apontou que 15% dos pesquisados tomarão a vacina, mas isso dependerá da origem, 6% responderam que não pretendem se vacinar e 4% disseram que só tomarão se for obrigatório.

Os entrevistados foram questionados sobre a confiabilidade das vacinas realizadas no mundo. 67% responderam que confiam na vacina, desde que seja aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil, 24% disseram que confiam em vacina produzida nos Estados Unidos e 21% confiam na vacina que está sendo desenvolvida na Inglaterra. Já as vacinas produzidas na Rússia e na China são confiáveis por 11% e 7%, respectivamente.

Questionados sobre a obrigatoriedade da vacina no Brasil, 57% dos entrevistados responderam que são favor, enquanto, 34% disseram não para a obrigatoriedade e 8% responderam não saber.

As informações sobre uma possível vacina da COVID-19 estão sendo divulgadas pelo Governo Federal e Governo Estadual de alguns estados, sendo conflitantes em alguns momentos. Os entrevistados foram questionados sobre a confiabilidade das informações divulgadas, 75% disseram que confiam na palavra da Anvisa, 14% responderam confiar nas informações do Governo Federal e do Presidente Jair Bolsonaro, 5% afirmaram confiar no Governo Estadual e 2% nas informações do Governo Municipal.

A pesquisa da Toluna foi realizada entre os dias 28 de outubro e 3 de novembro de 2020, com 1200 entrevistados das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de margem de confiança.

Fonte: Sherlock Communications