Entenda os efeitos que as manchas de óleo no litoral do Nordeste podem causar na pele
Vermelhidão, coceiras, dermatites e outras doenças são algumas consequências, diz dermatologista
(Foto: Adema / Governo de Sergipe)
Com o surgimento de manchas de óleo que se espalham pelas praias do Nordeste atingindo mais de 150 localidades em 61 municípios de 9 estados diferentes, poluindo a água, areia, animais e todo o ecossistema, uma preocupação que surge é sobre os efeitos que as massas do óleo, extremamente tóxicas, podem causar na pele. A Dra. Renata Sitonio, membro efetivo da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e regional de São Paulo e membro da Academia Americana de Dermatologia, explica que o contato com o óleo pode provocar doenças na pele a curto e longo prazo, conforme o tempo de exposição.
Os efeitos podem variar de acordo com a idade da pessoa: “idosos e crianças têm tendência maior a sofrer os efeitos da contaminação, por causa da pele nessa fase da vida ser mais fina e, assim, uma facilidade maior para absorver os produtos químicos - e a exposição prolongada pode causar tonturas e enjoos”, relata Dra. Renata.
“Após o contato com o óleo podem começar a aparecer nas primeiras seis horas a um dia os sintomas na pele: inicialmente irritações, como vermelhidão, ressecamento e coceiras. A exposição pode causar a dermatite de contato, uma reação inflamatória que pode ser aguda, quando os efeitos da doença duram menos de seis semanas de duração, ou crônica com efeitos com mais de seis semanas de duração. O contato prologando é ainda mais alarmante, chegando ao ponto do surgimento de queimaduras de terceiro grau e a elaioconiose, uma doença mais suscetível em pessoas que trabalham com o óleo e graxa, que causa obstrução nos poros e erupções na pele, e requer um tratamento mais longo”, alerta.
A dermatologista explica que os banhistas devem manter distância do mar, pois o óleo solúvel em água é do tipo que mais penetra na pele. Se houver contato com o óleo, a recomendação principal é rapidamente lavar com abundância o corpo com água e sabão neutro. “O óleo na areia também é muito perigoso pelo seu aspecto pegajoso e alto nível de concentração. Em caso de contato, a recomendação é lavar a área afetada com uma substância oleosa, por exemplo, hidratantes de pele ou até óleo de cozinha. Aos trabalhadores responsáveis pelas análises e limpeza das manchas é essencial o uso de luvas impermeáveis, calçados fechados, aventais e máscaras de segurança, mantendo sempre os uniformes limpos após o contato com o óleo. Em caso do surgimento de sinais de contaminação na pele, é necessário procurar imediatamente um médico”, recomenda Dra. Renata.
Fonte: RM 360
(Foto: Adema / Governo de Sergipe)
Mancha de óleo em praia do litoral do Estado de Sergipe |
Os efeitos podem variar de acordo com a idade da pessoa: “idosos e crianças têm tendência maior a sofrer os efeitos da contaminação, por causa da pele nessa fase da vida ser mais fina e, assim, uma facilidade maior para absorver os produtos químicos - e a exposição prolongada pode causar tonturas e enjoos”, relata Dra. Renata.
“Após o contato com o óleo podem começar a aparecer nas primeiras seis horas a um dia os sintomas na pele: inicialmente irritações, como vermelhidão, ressecamento e coceiras. A exposição pode causar a dermatite de contato, uma reação inflamatória que pode ser aguda, quando os efeitos da doença duram menos de seis semanas de duração, ou crônica com efeitos com mais de seis semanas de duração. O contato prologando é ainda mais alarmante, chegando ao ponto do surgimento de queimaduras de terceiro grau e a elaioconiose, uma doença mais suscetível em pessoas que trabalham com o óleo e graxa, que causa obstrução nos poros e erupções na pele, e requer um tratamento mais longo”, alerta.
A dermatologista explica que os banhistas devem manter distância do mar, pois o óleo solúvel em água é do tipo que mais penetra na pele. Se houver contato com o óleo, a recomendação principal é rapidamente lavar com abundância o corpo com água e sabão neutro. “O óleo na areia também é muito perigoso pelo seu aspecto pegajoso e alto nível de concentração. Em caso de contato, a recomendação é lavar a área afetada com uma substância oleosa, por exemplo, hidratantes de pele ou até óleo de cozinha. Aos trabalhadores responsáveis pelas análises e limpeza das manchas é essencial o uso de luvas impermeáveis, calçados fechados, aventais e máscaras de segurança, mantendo sempre os uniformes limpos após o contato com o óleo. Em caso do surgimento de sinais de contaminação na pele, é necessário procurar imediatamente um médico”, recomenda Dra. Renata.
Fonte: RM 360
Entenda os efeitos que as manchas de óleo no litoral do Nordeste podem causar na pele
Reviewed by Redação
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11/07/2019 07:16:00 PM
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