Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de mulheres que tiveram filhos após os 40 anos aumentou 49,5% em 20 anos
(Foto: Getty Images)
Ao longo dos anos, a mulher vem participando cada vez mais do mundo corporativo, atingindo atualmente 48% do mercado de trabalho, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com isso, a independência financeira, a autonomia, o reconhecimento profissional e o status social tornam-se conquistas importantes em suas vidas e, por conta da dedicação ao trabalho, muitas acabam adiando a gravidez
Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de mulheres que foram mães após os 40 anos de idade subiu 49,5% em 20 anos, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015. Para Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, esse número está relacionado a questões pessoais ou à carreira profissional. “Apesar da gravidez tardia ser uma realidade, vale lembrar que as mudanças biológicas não acompanham as transformações sociais. Portanto, para quem deseja focar na carreira e engravidar mais tarde, uma ótima opção são as técnicas de reprodução assistida”, recomenda.
Se a mulher deseja postergar a gravidez, seja pela carreira profissional ou por uma escolha pessoal, é indispensável que converse com um especialista sobre as possibilidades e os tratamentos adequados. “Os métodos de reprodução assistida, como a ovodoação e a preservação da fertilidade (congelamento de oócitos, que são os gametas femininos que se juntarão com os espermatozoides para a formação de um embrião), são alternativas para a conquista da gravidez.
Nos casos em que o desejo é preservar a fertilidade, a melhor técnica é o congelamento de oócitos pela vitrificação, na qual os oócitos captados são congelados e as suas características, mesmo após o descongelamento, estão preservadas. Quando a mulher decidir engravidar, aqueles embriões formados serão transferidos para o útero e o teste de gravidez será feito em, aproximadamente, 12 dias”, esclarece. Porém, recomenda-se o congelamento até os 35 anos de idade a fim de garantir os melhores.
No caso da ovodoação, realiza-se a técnica de fertilização in vitro (FIV), na qual os ovários da doadora são estimulados com medicamentos hormonais injetáveis para posterior captação dos oócitos. “Este procedimento pode ocorrer com mulheres submetidas ao tratamento de reprodução assistida para fins de doação compartilhada, no qual parte dos oócitos captados serão fertilizados em laboratório com o intuito de formarem embriões para a doadora e, em troca, a receptora poderia custear o tratamento (da doadora), ou se for o caso, ser beneficiária de doação espontânea (conforme a última resolução de reprodução humana de 2017). Ressalta-se que qualquer doação é anônima, assim, a identidade das pessoas envolvidas no processo não será revelada. Isto impossibilita doação para familiares ou pessoas conhecidas”, finaliza.
Fonte: DezoitoCom
(Foto: Getty Images)
O número de mulheres que foram mães após os 40 anos de idade subiu 49,5% em 20 anos, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015 |
Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de mulheres que foram mães após os 40 anos de idade subiu 49,5% em 20 anos, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015. Para Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, esse número está relacionado a questões pessoais ou à carreira profissional. “Apesar da gravidez tardia ser uma realidade, vale lembrar que as mudanças biológicas não acompanham as transformações sociais. Portanto, para quem deseja focar na carreira e engravidar mais tarde, uma ótima opção são as técnicas de reprodução assistida”, recomenda.
Se a mulher deseja postergar a gravidez, seja pela carreira profissional ou por uma escolha pessoal, é indispensável que converse com um especialista sobre as possibilidades e os tratamentos adequados. “Os métodos de reprodução assistida, como a ovodoação e a preservação da fertilidade (congelamento de oócitos, que são os gametas femininos que se juntarão com os espermatozoides para a formação de um embrião), são alternativas para a conquista da gravidez.
Nos casos em que o desejo é preservar a fertilidade, a melhor técnica é o congelamento de oócitos pela vitrificação, na qual os oócitos captados são congelados e as suas características, mesmo após o descongelamento, estão preservadas. Quando a mulher decidir engravidar, aqueles embriões formados serão transferidos para o útero e o teste de gravidez será feito em, aproximadamente, 12 dias”, esclarece. Porém, recomenda-se o congelamento até os 35 anos de idade a fim de garantir os melhores.
No caso da ovodoação, realiza-se a técnica de fertilização in vitro (FIV), na qual os ovários da doadora são estimulados com medicamentos hormonais injetáveis para posterior captação dos oócitos. “Este procedimento pode ocorrer com mulheres submetidas ao tratamento de reprodução assistida para fins de doação compartilhada, no qual parte dos oócitos captados serão fertilizados em laboratório com o intuito de formarem embriões para a doadora e, em troca, a receptora poderia custear o tratamento (da doadora), ou se for o caso, ser beneficiária de doação espontânea (conforme a última resolução de reprodução humana de 2017). Ressalta-se que qualquer doação é anônima, assim, a identidade das pessoas envolvidas no processo não será revelada. Isto impossibilita doação para familiares ou pessoas conhecidas”, finaliza.
Fonte: DezoitoCom
Carreira profissional adia o sonho da maternidade
Reviewed by Redação
on
5/02/2018 08:43:00 PM
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