Coceira, corrimento e cheiro desagradável são alguns dos sintomas
(Foto: Getty Images)
Algumas circunstâncias do dia a dia podem aumentar as chances de uma vaginite, termo usado para definir qualquer tipo de infecção ou inflamação na vagina. O problema atinge milhares de mulheres de todas as idades, e de acordo com a ginecologista do Hapvida Saúde, Ana Larissa de Melo Bezerra, atualmente existem quatro tipos da doença.
A mais conhecida é a vaginite causada pelo fungo cândida, que produz corrimento branco e espesso, normalmente, sem odor. Outra infecção comum em mulheres na idade reprodutiva é a vaginose bacteriana, ocasionada pelo crescimento de bactérias presentes na vagina que produzem corrimento leitoso e fino com forte odor.
“Infecções por cândida costumam fazer a vagina e a vulva ficarem vermelhas e com coceira. Já na vaginose bacteriana, muitas pacientes não apresentam sintomas e apenas descobrem durante exame ginecológico de rotina”, explica a ginecologista.
Há também a tricomoníase, doença sexualmente transmissível (DST) provocada por um parasita unicelular. “Pode causar coceira, sensação de queimação ao urinar e sensibilidade na região. A maioria não desenvolve sintomas”, comenta. O quarto tipo é a vaginite não-infecciosa originada por uma reação alérgica ou irritação derivada por sprays, gels, espermicidas ou outros produtos. “Os sinais que indicam o problema são queimação, coceira ou corrimento vaginal, mesmo que não exista infecção”, diz.
Tratamento
O primeiro passo para tratar o problema é descobrir o seu tipo. Por isso, a mulher deve procurar um médico para indicar o tratamento adequado de acordo com o causador. “Em alguns casos, não há sintomas. Por este motivo, é importante realizar exames ginecológicos de forma regular”, enfatiza a especialista.
Geralmente, a vaginite por cândida é tratada com cremes ou óvulos anti-fungos inseridos dentro da vagina; a bacteriana com antibiótico oral ou tópico; nos quadros de não-infecciosa deve-se interromper o uso do produto que originou a irritação e talvez será necessário o uso de pomadas para reduzir os sintomas.
E quando ocorre em decorrência de DSTs, a médica explica que “é necessário evitar contato sexual até que seja tratada para prevenir a transmissão. O parceiro (a) também precisará se submeter ao tratamento. A clamídia e a tricomoníase são tratadas com antibióticos. Os casos de herpes e HPV não podem ser curados, porém são controlados com auxílio médico e medicamentos”.
Prevenção
Seguir alguns cuidados podem reduzir os riscos de uma vaginite, como, evitar roupas que acumulam calor e umidade, evitar sprays e produtos que podem provocar irritação vaginal e praticar sexo seguro, com uso de preservativo, contribui para prevenir o tipo derivado de doenças sexualmente transmissíveis.
Fonte: CDN Comunicação
(Foto: Getty Images)
Atualmente existem quatro tipos da doença |
A mais conhecida é a vaginite causada pelo fungo cândida, que produz corrimento branco e espesso, normalmente, sem odor. Outra infecção comum em mulheres na idade reprodutiva é a vaginose bacteriana, ocasionada pelo crescimento de bactérias presentes na vagina que produzem corrimento leitoso e fino com forte odor.
“Infecções por cândida costumam fazer a vagina e a vulva ficarem vermelhas e com coceira. Já na vaginose bacteriana, muitas pacientes não apresentam sintomas e apenas descobrem durante exame ginecológico de rotina”, explica a ginecologista.
Há também a tricomoníase, doença sexualmente transmissível (DST) provocada por um parasita unicelular. “Pode causar coceira, sensação de queimação ao urinar e sensibilidade na região. A maioria não desenvolve sintomas”, comenta. O quarto tipo é a vaginite não-infecciosa originada por uma reação alérgica ou irritação derivada por sprays, gels, espermicidas ou outros produtos. “Os sinais que indicam o problema são queimação, coceira ou corrimento vaginal, mesmo que não exista infecção”, diz.
Tratamento
O primeiro passo para tratar o problema é descobrir o seu tipo. Por isso, a mulher deve procurar um médico para indicar o tratamento adequado de acordo com o causador. “Em alguns casos, não há sintomas. Por este motivo, é importante realizar exames ginecológicos de forma regular”, enfatiza a especialista.
Geralmente, a vaginite por cândida é tratada com cremes ou óvulos anti-fungos inseridos dentro da vagina; a bacteriana com antibiótico oral ou tópico; nos quadros de não-infecciosa deve-se interromper o uso do produto que originou a irritação e talvez será necessário o uso de pomadas para reduzir os sintomas.
E quando ocorre em decorrência de DSTs, a médica explica que “é necessário evitar contato sexual até que seja tratada para prevenir a transmissão. O parceiro (a) também precisará se submeter ao tratamento. A clamídia e a tricomoníase são tratadas com antibióticos. Os casos de herpes e HPV não podem ser curados, porém são controlados com auxílio médico e medicamentos”.
Prevenção
Seguir alguns cuidados podem reduzir os riscos de uma vaginite, como, evitar roupas que acumulam calor e umidade, evitar sprays e produtos que podem provocar irritação vaginal e praticar sexo seguro, com uso de preservativo, contribui para prevenir o tipo derivado de doenças sexualmente transmissíveis.
Fonte: CDN Comunicação
Conheça a vaginite: causas, tratamento e prevenção
Reviewed by Redação
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3/16/2018 07:05:00 PM
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