Artigo | Por Reinaldo Domingos*
(Foto: Getty Images)
Sair das dívidas em 2018 é o sonho de muitos brasileiros. São 59,9 milhões de pessoas com contas em atraso ou nomes negativados (39,5% da população com idade entre 18 e 95 anos), segundo dados do SPC Brasil e da CNDL referentes a novembro deste ano. Veja abaixo 5 passos para sair dessa situação de forma definitiva:
1- É preciso, com determinação e coragem, encarar os números e analisar a situação, colocando tudo no papel. Portanto faça um diagnóstico financeiro completo, anotando todas as suas dívidas, nome do credor, valor devido, taxas de juros, prazo e característica. Em seguida, separe os itens “essenciais” (como água, luz, telefone, condomínio) e “não essenciais” (como um contrato de TV a cabo ou conta de celular dos filhos, se tiverem).
2- Em um momento de acúmulo de dívidas e dificuldade em pagar todas, é preciso priorizar as contas essenciais, evitando o corte de serviços indispensáveis parta a família, e verificar o que pode ser eliminado ou ter seu custo reduzido. Além disso, é preciso ter atenção com as dívidas sobre as quais incidem mais juros, como cheque especial e cartão de crédito.
3- É preciso também fazer um diagnóstico financeiro, anotando por 30 dias todos os gastos separando por categorias (como alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc.). Analise as despesas tendo a certeza de que você tem condições de reduzir, em média, 25% do valor de cada uma delas ou até mesmo eliminá-las. o comportamento é a raiz do problema do endividamento, então considere que este é o momento de mudar seus hábitos para sair dessa situação de forma definitiva.
4- Antes de procurar os credores, é preciso ter certeza do quanto, advindo da economia mensal, você irá dispor para pagar as parcelas da dívida após a renegociação. Se não houver condições de pagar, é melhor nem procurar os credores, e sim organizar a situação primeiro. O ditado popular se aplica a esse caso: “devo, não nego, pago quando puder”.
5- É indicado procurar primeiro os credores das dívidas essenciais e de juros mais altos e só fazer o acordo se a parcela couber em seu orçamento mensal. O ideal é que pague o valor renegociado e dê início a estratégia de poupar dinheiro mensalmente, para ter maior força para sair dessa situação. O hábito de poupar é algo que deverá levar consigo por toda a vida, deixando de ser endividado e inadimplente e se tornando alguém educado financeiramente, que se planeja para conquistar sonhos constantemente.
(Foto: divulgação)
Ao olhar para endividamento, é possível que tenha uma visão míope, de que a falta de dinheiro é a grande vilã, ou que tenha uma visão parcial e busque a saída do problema por meio de formulas, planilhas e cálculos. O ideal é que tenha uma visão completa, enxergando a raiz do problema e buscando uma saída definitiva, que se dá pela mudança de hábitos e comportamentos que o levarão a essa situação em primeiro lugar.
*Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.
(Foto: Getty Images)
Em um momento de acúmulo de dívidas e dificuldade em pagar todas, é preciso priorizar as contas essenciais |
1- É preciso, com determinação e coragem, encarar os números e analisar a situação, colocando tudo no papel. Portanto faça um diagnóstico financeiro completo, anotando todas as suas dívidas, nome do credor, valor devido, taxas de juros, prazo e característica. Em seguida, separe os itens “essenciais” (como água, luz, telefone, condomínio) e “não essenciais” (como um contrato de TV a cabo ou conta de celular dos filhos, se tiverem).
2- Em um momento de acúmulo de dívidas e dificuldade em pagar todas, é preciso priorizar as contas essenciais, evitando o corte de serviços indispensáveis parta a família, e verificar o que pode ser eliminado ou ter seu custo reduzido. Além disso, é preciso ter atenção com as dívidas sobre as quais incidem mais juros, como cheque especial e cartão de crédito.
3- É preciso também fazer um diagnóstico financeiro, anotando por 30 dias todos os gastos separando por categorias (como alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc.). Analise as despesas tendo a certeza de que você tem condições de reduzir, em média, 25% do valor de cada uma delas ou até mesmo eliminá-las. o comportamento é a raiz do problema do endividamento, então considere que este é o momento de mudar seus hábitos para sair dessa situação de forma definitiva.
4- Antes de procurar os credores, é preciso ter certeza do quanto, advindo da economia mensal, você irá dispor para pagar as parcelas da dívida após a renegociação. Se não houver condições de pagar, é melhor nem procurar os credores, e sim organizar a situação primeiro. O ditado popular se aplica a esse caso: “devo, não nego, pago quando puder”.
5- É indicado procurar primeiro os credores das dívidas essenciais e de juros mais altos e só fazer o acordo se a parcela couber em seu orçamento mensal. O ideal é que pague o valor renegociado e dê início a estratégia de poupar dinheiro mensalmente, para ter maior força para sair dessa situação. O hábito de poupar é algo que deverá levar consigo por toda a vida, deixando de ser endividado e inadimplente e se tornando alguém educado financeiramente, que se planeja para conquistar sonhos constantemente.
(Foto: divulgação)
Reinaldo Domingos |
*Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.
5 passos para sair das dívidas em 2018
Reviewed by Redação
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1/04/2018 05:16:00 PM
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