Com desemprego, reformas trabalhista e previdenciária e a chegada de rendas extras, 2017 foi um ano de aprendizados
(Foto: Getty Images)
O desemprego na América Latina aumentou pelo terceiro ano consecutivo em 2017, segundo a ONU. No Brasil, houve breve recuo, atingindo 12,2% da população em outubro, segundo o IBGE.
“Para os brasileiros, fica a grande lição: ter uma reserva financeira para imprevistos, incluindo o desemprego”, afirma Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira do canal Dinheiro à Vista. “É preciso conseguir manter ao menos os produtos e serviços básicos, como água e energia elétrica”.
2- Poupar para a aposentadoria
Com a discussão da reforma da Previdência Social, o brasileiro tende a se aposentar mais tarde. A orientação do especialista é que o trabalhador não dependa exclusivamente do benefício do INSS.
“Minha intenção não é dizer se a medida é boa ou não, pois envolve uma série de fatores, inclusive uma ação preventiva para evitar o déficit nas contas da Previdência. Mas o fato é que se tornou ainda mais importante para o brasileiro fazer um planejamento para ter uma aposentadoria tranquila”, orienta Domingos.
3- Saber usar rendas extras
De contas inativas do FGTS, foram liberados 43,6 bilhões de reais para 30,2 milhões de trabalhadores brasileiros em 2017. Cerca de 40% dos que sacaram usaram o valor para pagar dívidas, segundo a FGV.
"A atitude é válida quando é possível quitar a dívida por completo, do contrário é melhor poupar para uma renegociação futura. O ideal é que o brasileiro não precise de rendas extras para sair da inadimplência, e sim que tenha um orçamento bem estruturado e use rendas extras para realizar seus sonhos”, afirma o especialista.
4- Administrar melhor o salário
A reforma trabalhista trouxe mudanças para o cotidiano do trabalhador brasileiro, impactando inclusive seu bolso. “É preciso conhecer os direitos e deveres e administrar o salário de forma sábia, considerando as mudanças especialmente em caso de demissões”, argumenta o especialista.
“E com a lei da terceirização, muitos brasileiros tendem a atuar como profissionais liberais. Nessa situação, a quantia recebida pode ser muito boa em alguns meses, mas em outros pode não ser suficiente para arcar com os compromissos financeiros. É preciso ter um bom planejamento”, diz o educador financeiro.
5- Tirar os sonhos do papel
Para que 2018 seja um ano de mais conquistas e realizações, o brasileiro deve resgatar seus sonhos, saber quanto custa cada um deles e organizar o orçamento para poupar para cada um deles, segundo o especialista.
“Não dá para esperar um ano diferente, se continuar agindo igual. Vejo que muitas pessoas abandonaram o hábito de sonhar. Portanto resgate o que verdadeiramente tem valor e priorize seus sonhos frente aos gastos. Isso não depende de cálculos e planilhas, e sim de novos hábitos e comportamentos. Saiba quanto custa seus sonhos e poupe para conquistar em 2018”, finaliza Domingos.
Fonte: DSOP Educação Financeira
(Foto: Getty Images)
O desemprego na América Latina aumentou pelo terceiro ano consecutivo em 2017, segundo a ONU. No Brasil, houve breve recuo, atingindo 12,2% da população em outubro, segundo o IBGE.
“Para os brasileiros, fica a grande lição: ter uma reserva financeira para imprevistos, incluindo o desemprego”, afirma Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira do canal Dinheiro à Vista. “É preciso conseguir manter ao menos os produtos e serviços básicos, como água e energia elétrica”.
2- Poupar para a aposentadoria
Com a discussão da reforma da Previdência Social, o brasileiro tende a se aposentar mais tarde. A orientação do especialista é que o trabalhador não dependa exclusivamente do benefício do INSS.
“Minha intenção não é dizer se a medida é boa ou não, pois envolve uma série de fatores, inclusive uma ação preventiva para evitar o déficit nas contas da Previdência. Mas o fato é que se tornou ainda mais importante para o brasileiro fazer um planejamento para ter uma aposentadoria tranquila”, orienta Domingos.
3- Saber usar rendas extras
De contas inativas do FGTS, foram liberados 43,6 bilhões de reais para 30,2 milhões de trabalhadores brasileiros em 2017. Cerca de 40% dos que sacaram usaram o valor para pagar dívidas, segundo a FGV.
"A atitude é válida quando é possível quitar a dívida por completo, do contrário é melhor poupar para uma renegociação futura. O ideal é que o brasileiro não precise de rendas extras para sair da inadimplência, e sim que tenha um orçamento bem estruturado e use rendas extras para realizar seus sonhos”, afirma o especialista.
4- Administrar melhor o salário
A reforma trabalhista trouxe mudanças para o cotidiano do trabalhador brasileiro, impactando inclusive seu bolso. “É preciso conhecer os direitos e deveres e administrar o salário de forma sábia, considerando as mudanças especialmente em caso de demissões”, argumenta o especialista.
“E com a lei da terceirização, muitos brasileiros tendem a atuar como profissionais liberais. Nessa situação, a quantia recebida pode ser muito boa em alguns meses, mas em outros pode não ser suficiente para arcar com os compromissos financeiros. É preciso ter um bom planejamento”, diz o educador financeiro.
5- Tirar os sonhos do papel
Para que 2018 seja um ano de mais conquistas e realizações, o brasileiro deve resgatar seus sonhos, saber quanto custa cada um deles e organizar o orçamento para poupar para cada um deles, segundo o especialista.
“Não dá para esperar um ano diferente, se continuar agindo igual. Vejo que muitas pessoas abandonaram o hábito de sonhar. Portanto resgate o que verdadeiramente tem valor e priorize seus sonhos frente aos gastos. Isso não depende de cálculos e planilhas, e sim de novos hábitos e comportamentos. Saiba quanto custa seus sonhos e poupe para conquistar em 2018”, finaliza Domingos.
Fonte: DSOP Educação Financeira
5 lições de educação financeira para 2018
Reviewed by Redação
on
1/02/2018 12:55:00 PM
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