'Onicofagia' pode trazer problemas na qualidade de vida, nas interações humanas e para a saúde
(Foto: Getty Images)
O ato de roer as unhas é recorrente e não está relacionado com a faixa etária de uma pessoa. Segundo informações publicadas na revista Iranian Journal Of Medical Sciences, 30% da população mundial têm esse hábito. Os motivos para a prática mudam de acordo com o indivíduo, por exemplo, nervosismo, ansiedade, fome, insegurança, tédio ou até mesmo decepção.
Além disso, a onicofagia – termo técnico para o costume de roer as unhas – pode desencadear problemas psicossociais significativos e impactar de maneira negativa a qualidade de vida desse indivíduo. “A unha e a pele são nossa proteção contra bactérias e doenças externas, quando removemos uma cutícula, por exemplo, automaticamente estamos rompendo a proteção. Dessa forma, ficamos expostos a inúmeros perigos”, alerta Luzia Costa, fundadora da Beryllos, única rede de cuticularia do Brasil.
O vício pode provocar ainda graves problemas gastrointestinais como esofagite infecciosa, gastrite, entre outros, até prejudicar a dentição, a musculatura do maxilar e a articulação. Além desses, o ato de levar a mão à boca deixa a pessoa mais exposta a outras bactérias que podem desencadear doenças futuras, H1N1, diarreia, hepatite A, caxumba, rubéola, sarampo, etc.
A prática de roer as unhas é prejudicial para o corpo e mente. É necessário procurar ajuda de profissionais especializados para identificar o motivo da “compulsão” e as consequências. Pensando nisso, Luzia Costa, da Beryllos, lista cinco dicas – que ela sugere para suas clientes – para ajudar a controlar esse hábito corriqueiro.
Identifique os momentos que despertam a mania: nada melhor do que o autoconhecimento. Saiba identificar o momento exato que desperta a vontade de roer as unhas. Esse é o primeiro passo para saber se o hábito está relacionado a problemas no trabalho, na vida pessoal, e assim por diante.
Roer as unhas é um alerta: muitas pessoas associam a prática com a ansiedade. Estudos mostram que pode estar relacionado, mas que esse sentimento não é o único que desencadeia essa compulsão. Ansiedade, tédio, estresse, tristeza, tudo isso pode interferir de maneira direta no costume. Procure um médico ou especialista para fazer um acompanhamento.
Mantenha a boca ocupada: mastigue um chiclete, bala ou algo do gênero, mudar o foco é importante principalmente em momentos de ansiedade ou incertezas. Quando estiver em uma posição difícil, respire fundo e tente controlar suas emoções.
Tenha um kit manicure por perto: toda vez que você pensar em roer as unhas, tire da bolsa um “kit manicure”, use tesoura, lixas, etc. Com o hábito de lixar ou cortar, amenizamos a ação de roer. Tente manter sua mão longe da boca. Importante: não compartilhe o seu kit com ninguém, isso pode acarretar em problemas futuros.
Hidrate a mão: esse truque é ótimo. Mantenha sua mão hidratada, se possível, 24 horas por dia. Quando você sentir vontade de roer a unha vai lembrar que sua mão está com creme e a chance de finalizar a ação será mínima. Além disso, mantenha as unhas feitas, o que aumenta a chance de não levar a mão na boca para não estragar.
Fonte: Ablab
(Foto: Getty Images)
30% da população mundial tem o hábito de roer unhas |
Além disso, a onicofagia – termo técnico para o costume de roer as unhas – pode desencadear problemas psicossociais significativos e impactar de maneira negativa a qualidade de vida desse indivíduo. “A unha e a pele são nossa proteção contra bactérias e doenças externas, quando removemos uma cutícula, por exemplo, automaticamente estamos rompendo a proteção. Dessa forma, ficamos expostos a inúmeros perigos”, alerta Luzia Costa, fundadora da Beryllos, única rede de cuticularia do Brasil.
O vício pode provocar ainda graves problemas gastrointestinais como esofagite infecciosa, gastrite, entre outros, até prejudicar a dentição, a musculatura do maxilar e a articulação. Além desses, o ato de levar a mão à boca deixa a pessoa mais exposta a outras bactérias que podem desencadear doenças futuras, H1N1, diarreia, hepatite A, caxumba, rubéola, sarampo, etc.
A prática de roer as unhas é prejudicial para o corpo e mente. É necessário procurar ajuda de profissionais especializados para identificar o motivo da “compulsão” e as consequências. Pensando nisso, Luzia Costa, da Beryllos, lista cinco dicas – que ela sugere para suas clientes – para ajudar a controlar esse hábito corriqueiro.
Identifique os momentos que despertam a mania: nada melhor do que o autoconhecimento. Saiba identificar o momento exato que desperta a vontade de roer as unhas. Esse é o primeiro passo para saber se o hábito está relacionado a problemas no trabalho, na vida pessoal, e assim por diante.
Roer as unhas é um alerta: muitas pessoas associam a prática com a ansiedade. Estudos mostram que pode estar relacionado, mas que esse sentimento não é o único que desencadeia essa compulsão. Ansiedade, tédio, estresse, tristeza, tudo isso pode interferir de maneira direta no costume. Procure um médico ou especialista para fazer um acompanhamento.
Mantenha a boca ocupada: mastigue um chiclete, bala ou algo do gênero, mudar o foco é importante principalmente em momentos de ansiedade ou incertezas. Quando estiver em uma posição difícil, respire fundo e tente controlar suas emoções.
Tenha um kit manicure por perto: toda vez que você pensar em roer as unhas, tire da bolsa um “kit manicure”, use tesoura, lixas, etc. Com o hábito de lixar ou cortar, amenizamos a ação de roer. Tente manter sua mão longe da boca. Importante: não compartilhe o seu kit com ninguém, isso pode acarretar em problemas futuros.
Hidrate a mão: esse truque é ótimo. Mantenha sua mão hidratada, se possível, 24 horas por dia. Quando você sentir vontade de roer a unha vai lembrar que sua mão está com creme e a chance de finalizar a ação será mínima. Além disso, mantenha as unhas feitas, o que aumenta a chance de não levar a mão na boca para não estragar.
Fonte: Ablab
5 dicas para você parar de roer as unhas
Reviewed by Redação
on
8/21/2017 04:35:00 PM
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