Coleta feita por profissionais especializados com a utilização de materiais descartáveis e protegidos contra vírus, bactérias e fungos, garantem a segurança
(Imagem: divulgação / Ministério da Saúde)
Uma doação pode salvar a vida de até três pacientes |
A infectologista e hematoterapeuta Patrícia Scuracchio, membro do comitê científico de Laboratório da SBI, enfatiza que é preciso que se estimule às pessoas a doarem sangue de forma voluntária e com regularidade, além de incentivar quem nunca doou a se disponibilizar para a ação, particularmente jovens em boas condições de saúde.
A especialista da SBI explica que a coleta durante a doação de sangue é feita por profissionais especializados, com a utilização de materiais descartáveis protegidos contra vírus, bactérias e fungos que garantem segurança de quem doa e de quem recebe.
Segundo ela, o sangue coletado é submetido a testes sorológicos de alta sensibilidade para as doenças infectocontagiosas como Hepatites C e B, Sífilis, doença de Chagas, HTLV e HIV. Além de testes obrigatórios de detecção do ácido nucleico (NAT) para hepatite B, C e HIV, que contribuem para maior segurança do sangue doado.
A infectologista e hematoterapeuta relata que, apenas 1,8% da população brasileira entre 16 e 69 anos de idade doa sangue. E apesar de ter sido registrado o aumento de 5% nas coletas de bolsas de sangue (de 3,5 milhões para 3,7 milhões) entre os anos de 2013 e 2014, o volume de sangue ainda é insuficiente, pois o número de transfusões aumentou 6,9% no mesmo período.
Segundo a infectologista, uma doação de sangue pode salvar até três vidas e são coletados, em média, 450 ml de sangue em cada doação. Os pacientes precisam de transfusões durante tratamentos curativos ou em emergências como acidentes e grandes catástrofes.
Para a infectologista é fundamental lembrar e celebrar o “Dia Mundial do Doador de Sangue”, que neste ano tem como tema “O sangue conecta todos nós”. “A finalidade é agradecer aos doadores de sangue pelas suas doações voluntárias, ressaltar a importância de compartilhar a vida e a conexão entre doadores e pacientes”.
(Imagem: divulgação / Ministério da Saúde)
Três motivos para se sentir seguro ao doar sangue:
Triagem clínica criteriosa do doador;
Coleta adequada do sangue por meio de bolsas descartáveis, estéreis, apirogênicas (livres de vírus, fungos e bactérias), uso de antissépticos, e executada por profissionais capacitados;
Testes laboratoriais rígidos: testes imunohematológicos (tipo sanguínea e pesquisa de anticorpos irregulares) e testes sorológicos em cada doação com kits registrados e autorizados pela Anvisa.
Fonte: Sociedade Brasileira de Infectologia
Infectologistas indicam três motivos para se sentir seguro ao doar sangue
Reviewed by Redação
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6/14/2016 06:37:00 PM
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