Destaque da Semana: A crise do desemprego

Por Lorena Zanelatto
lorenazanelatto@portaltelenoticias.com

(Foto: Cris Castello Branco)

A taxa de desemprego equivalente a 8,7% é a maior dos últimos tempos

Desemprego, crise, números que não param de aumentar. Há pouco mais de um ano, o número de desempregados no país e mesmo no estado de São Paulo têm crescido constantemente. Jovens em início de carreira entraram nessa conta sem fim, devido à necessidade de sair em busca do primeiro emprego. E o que fazer diante disso? Inovar na prestação de serviço? Criar novos métodos de trabalho e oferecer desconto no serviço é uma das saídas.

Nos últimos meses, as vendas porta a porta também se destacaram. Apesar disso, segundo o IBGE, a taxa de desemprego equivalente a 8,7% é a maior dos últimos tempos e a população desocupada cresceu quase 30% em relação ao ano anterior. Atualmente, essa porcentagem representa 8,8 milhões de pessoas, um aumento de 647 mil pessoas em relação ao trimestre anterior.

Comparando ao mesmo período de 2014, existem hoje dois milhões de pessoas a mais nas ruas, em busca de uma oportunidade, uma nova chance para recomeçar. São pais de família, jovens e estudantes em situação delicada.

Todos esses números citados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
Essas taxas são as piores desde que o estudo começou a ser realizado em 2012 pelo IBGE e de acordo com os estudos disponíveis, não há previsão até o momento de melhora. Isso agrava toda a situação e põe não só pessoas em desespero, mas empresas, indústrias e o próprio mercado de trabalho. Começar um novo ano sem boas expectativas parece ser a única previsão disponibilizada até agora.

As opiniões expressas nessa coluna são de inteira responsabilidade da autora e não refletem necessariamente a opinião do Portal Telenotícias.