Segundo especialista, problema tem tratamento e a mulher não deve desistir do sonho de ter um filho
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"O acompanhamento médico, segundo ele, é extremamente importante para que seja identificada a causa do aborto", diz especialista em reprodução humana |
De acordo com Dr. Cabar, as causas para o abortamento podem ser variadas, mas uma delas se destaca: a idade da mãe. “Já sabemos que a maternidade tardia pode aumentar o risco de erros na meiose e, assim, a formação de óocitos aneuploides. Em consequência, ao serem fertilizados, gerarão embriões aneuploides, que evoluem para aborto frequentemente”, explica. Dos 35 a 39 anos, a probabilidade de se ter um aborto gira em torno de 25%. Já dos 40 a 44, é superior a 50%.
“Precisamos deixar claro que se uma mulher tiver um aborto, o risco do segundo é muito pequeno. A partir de dois casos, no entanto, esse risco começa a aumentar consideravelmente”, afirma o especialista. Além disso, há alguns hábitos que podem interferir na chance do aborto, como o álcool ou cafeína em excesso, cigarro, uso de drogas e IMC acima de 30 ou abaixo de 18,5. Infelizmente, em 50% dos casos de AR não se identifica a causa. “Mesmo a mulher que fumou a vida toda e parou ao saber que ficou grávida, tem esse risco aumentado. Hoje, no entanto, já sabemos que 40% dos abortos ocorrem por alterações genéticas ou cromossômicas”, diz.
De acordo com o especialista, a mulher que teve AR não pode desistir do sonho de ter um filho. “Mesmo após 3 abortos consecutivos, a mulher ainda tem 70% de chance de ter uma gestação tranquila”, destaca. O acompanhamento médico, segundo ele, é extremamente importante para que seja identificada a causa do aborto. A carência de vitaminas, principalmente a vitamina D, ou progesterona, pode prejudicar o bom andamento da gestação e da formação do feto, assim como simples infecções. A hereditariedade também é um fator que merece muita atenção quando falamos em AR. Além disso, alguns casos ocorrem por trombofilia, malformação uterina ou mesmo a presença de miomas, problemas que podem ser tratados.
O mais importante, segundo Dr. Cabar, é que existe tratamento para muitos casos de AR. “Existem casais que já perderam várias gestações e, ao procurarem um médico especialista, conseguem realizar o sonho de gerar um bebê. Até mesmo o fator psicológico, que muitas vezes pode prejudicar uma gestação, pode ser tratado”, conclui.
Fonte: Estúdio de Conteúdo
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Reviewed by Redação
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9/01/2015 04:09:00 PM
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