Homens também fazem implante mamário

Assim como as mulheres, eles querem se sentir melhor e mais confiante com o próprio corpo

(Foto: Getty Images)

Imagem ilustrativa. Homens recorrem à cirurgia para aumentar volume
 peitoral e chegar ao resultado que não foi obtido através de exercícios

Implante de silicone remete a quê? Mulher turbinada, um belo decote, seios firmes. Bem, se a ideia é sempre esta, está na hora de rever os conceitos. Cada vez mais, homens recorrem à cirurgia plástica na intenção de aumentar seu volume peitoral e chegar ao resultado que não foi obtido através de exercícios físicos. Há também aqueles que desejam corrigir uma deformidade congênita. Seja por qual razão for, o saldo costuma ser positivo, já que o paciente, no final, tem sua autoestima aumentada e, consequentemente, sua qualidade de vida melhorada.

Um pouco diferente da prótese feminina – em forma, textura e tamanho – a masculina é feita de silicone sólido para simular o tecido muscular. A incisão do procedimento também é realizada de maneira diferenciada, de cinco a seis centímetros, em forma de “S”, abaixo da axila. “É por esta incisão que é colocada a prótese, atrás do músculo peitoral maior. A cicatriz fica escondida debaixo do braço”, explica o cirurgião plástico Luiz Anízio Wanna.

A cirurgia dura em média duas horas e o paciente recebe alta no mesmo dia. “Deve-se fazer um repouso relativo, com atividades limitadas nos primeiros dias. Não é indicado levantar os braços, pegar peso, fazer esforço ou dirigir por, pelo menos, quinze dias”, recomenda o médico. Exercícios leves, como caminhada, podem ser feitos em vinte dias; os mais pesados, como natação, vôlei e musculação, só após noventa dias. A exposição ao sol também não é recomenda antes de completar um mês de cirurgia.

Sobre possíveis complicações, Dr. Wanna diz que são raras, principalmente quando a intervenção é realizada por um especialista experiente e certificado. Ele recomenda que o paciente pesquise a respeito do profissional, verifique se o cirurgião é associado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), por exemplo. Este é o primeiro passo para verificar sua procedência.

Fonte: Bueno Imprensa e Comunicação