Sociedade Brasileira de Patologia alerta sobre cuidados em regiões do corpo mais expostas ao calor
(Foto: Wikimedia Commons)
O melasma é mais frequente no rosto, mas também surge em outras partes do corpo |
O melasma é caracterizado por manchas escuras na pele, principalmente no rosto, mas também surgem em outras partes do corpo, que naturalmente pegam mais sol, como os braços. “É uma condição relacionada a distúrbios hormonais como na fase gestacional, climatério e uso de anticoncepcionais e é agravada pela exposição solar. O diagnóstico é feito pelas características clínicas das lesões, muitas vezes sem necessidade de tomadas de biopsias para exame”, comenta a dermatopatologista da Sociedade Brasileira de Patologia, Mírian Nacagami Sotto.
(Foto: divulgação / Sociedade Brasileira de Dermatologia)
Queratose actínica |
Câncer
Em 2014 foram previstos 182 mil novos casos do câncer de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Há três tipos principais de câncer de pele: o mais comum, o carcinoma basocelular, corresponde aproximadamente a 71,4% dos tumores malignos da pele; o carcinoma espinocelular corresponde a 21,7% dos casos, e o melanoma representa 4% - apesar da menor incidência, este último merece atenção especial.
“O carcinoma basocelular e o espinocelular ocorrem nas áreas de maior exposição solar, relacionados a exposição crônica à radiação ultravioleta. O melanoma cutâneo é relacionado frequentemente à exposição solar esporádica, porém intensa, como passado com eventos de "queimaduras solares" frequentes”, diz a médica. Ainda, segundo ela, o melanoma é uma lesão de comportamento bastante agressivo se não for diagnosticada e tratada precocemente.
Os avanços tecnológicos tornaram-se importante ferramenta para a detecção precoce da doença. A utilização da dermatoscopia, espécie de lente de aumento semelhante à usada para observar o ouvido, aumentou a precisão diagnóstica do melanoma. Recentemente esse método começou a ser utilizado por meio da digitalização das imagens, permitindo o estudo comparativo de lesões num intervalo curto de tempo e um banco de dados comparativo do paciente.
“Outra tecnologia com desenvolvimento constante, ainda timidamente utilizada no Brasil, é o uso da microscopia confocal in vivo, que possibilita, através de raio laser, o exame de lesões com resolução de microscópio. Nesse caso, é possível examinar o paciente com uma alta precisão para indicar se a lesão deve ou não ser retirada”, ressalta o médico patologista Gilles Landman, membro da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).
Fonte: RSPress
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Reviewed by Redação
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12/16/2014 06:44:00 PM
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