Problema pode ser controlado com tratamento clínico ou cirúrgico
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Estima-se que a hiperidrose atinja 2,8% da população mundial |
Estima-se que a hiperidrose atinja 2,8% da população mundial, acometendo igualmente homens e mulheres, mais comumente em pessoas entre 25-64 anos. Cerca de 30-50% dos pacientes têm outro membro da família com a mesma condição, o que implica uma predisposição genética.
“Suar demais pode ter efeitos emocionais devastadores sobre a vida do indivíduo. Isto porque a condição pode ser incapacitante na vida profissional, acadêmica e social do indivíduo, causando constrangimentos”, explica o dermatologista Emerson Andrade Lima.
Ainda segundo o médico, muitas tarefas rotineiras tornam-se impossíveis, o que pode esgotar psicologicamente as pessoas portadoras do distúrbio: “conheço casos de pessoas que sofreram muito por não conseguirem realizar tarefas simples como pegar objetos de forma segura. Outras evitam contato físico como um aperto de mão ou um abraço. Há quem desista de boas oportunidades profissionais por causa da hiperidrose. Em casos graves, a pessoa tem que trocar de roupa ou se se lavar várias vezes por dia”, relata.
Solução
O que muitas das pessoas que sofrem com esta condição não sabem é que a hiperidrose pode ser tratada. Dependendo de cada caso, a indicação pode ser clínica – com a administração de toxina botulínica na região afetada – ou ainda cirúrgica feita em hospital.
“Ambas as técnicas são seguras, mas precisam ser realizadas de acordo com a indicação de cada caso: o médico vai analisar o grau de severidade da hiperidrose e também onde ela ocorre", diz o médico.
Fonte: Age Imagem
Suor em excesso: saiba mais sobre a 'hiperidrose'
Reviewed by Redação
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9/19/2014 04:19:00 PM
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