Prazo para empresas se adequarem a limites aceitáveis de 'carbamato de etila' vem sendo adiado pelo governo
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“Enquanto isso se agrava o risco à saúde”, reclama Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE, que pede vigência imediata da instrução normativa 13. Por si só as bebidas alcoólicas já causam danos à saúde. Ano passado o Brasil registrou dez mil casos de câncer associados ao uso de álcool.
No Brasil, o valor aceitável estipulado é de até 150 microgramas por litro (µg/l) mas as cinco marcas apresentaram entre 165µg/l e 755µg/l de carbamato de etila, composto químico classificado como possível agente causador de câncer pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com os resultados das análises, a cachaça 7 Campos de Piracicaba apresentava 755 microgramas do carbamato de etila por litro e a Pedra 90 - 548 µg/l . A Ypioca Prata (298 µg/l ); Pitú (255 µg/l) e Salinas (165 µg/l).
A Sagatiba foi a que apresentou o menor índice da substância: menos de 50 µg/l. Além desta, foram avaliadas e aprovadas as marcas São Francisco, Seleta, Pirassununga 51 e Velho Barreiro.
Na avaliação sobre a presença de aldeído, substância que contribui para intoxicações e sintomas de ressaca, só a cachaça Velho Barreiro ultrapassou o limite máximo — foi de 41,55mg/100ml de álcool anidro, quando o permitido são 30mg/100ml a.a. Por isso, recebeu o conceito “fraco”.
Quanto à adição de sacarose, que disfarça imperfeições e deixa a bebida mais suave, somente a cachaça Pirassununga 51 recebeu o conceito “fraco”, por denominar-se adoçada e ao mesmo tempo, não ter sido detectado nenhum teor de açúcar no produto.
As cachaças analisadas foram: Pirassununga 51, Sagatiba, São Francisco, Seleta, Salinas e 7 Campos de Piracicaba. Já as aguardentes de cana testadas foram: Pedra 90, Pitú, Ypioca e Velho Barreiro.
Fonte: PROTESTE
Substância cancerígena é detectada em cinco marcas de cachaça
Reviewed by Redação
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2/02/2013 05:07:00 PM
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