Adestramento, aliado ao instinto de fidelidade do cão, fortalece os laços de afinidade entre o homem e o animal
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Não há nada melhor do que receber um carinho especial de alguém que realmente gosta e se preocupa com a gente. Quando essa atenção vem de um animal de estimação a confiança e o retorno dessa cumplicidade aumentam. “O cão é um animal que quer agradar o dono a todo o momento, ele não se lembra das broncas, mas quer te fazer feliz”, comenta Aldo Macellaro Jr., veterinário e proprietário do Hotel Fazenda para cães Clube de Cãompo.
Mesmo que o instinto do cão tenha predominância no companheirismo e fidelidade, alguns donos procuram ajuda de profissionais para adestrar os bichos de forma que aprendam algumas regras de obediência básica, se tornando ainda mais dóceis e de fácil convívio. “Cada animal tem sua personalidade, precisamos observar quais meios de comunicação, contato ocular, contato físico e utilização da voz, brinquedos ou comida, que mais estimulam o cão, a partir daí focamos o treinamento em atividades que privilegiem o meio de comunicação mais eficaz para aquele animal. O que vale é entender porque estamos adestrando o cão, para qual finalidade, o que o proprietário espera do seu amigo”, ressalta Macellaro.
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“O contato com o animal proporciona uma confiança para o ser humano de maneira indescritível. Estudos apontam que ter contato com um cachorro pode trazer grandes benefícios, entre eles, auxilio no tratamento de doenças. A simples brincadeira de jogar a bolinha e pedir que o cão vá buscar, por exemplo, é um tratamento fisioterápico para os idosos”, garante o veterinário. No caso das crianças, a proximidade com um animal de estimação estimula a confiança, a responsabilidade, a afetividade, entre outros.
A rotina é necessária
Quem não gosta de rotina é o homem. Mas o cão precisa dela. “Quanto mais condicionado o animal tiver e seguir a rotina da casa, melhor vai responder aos ensinamentos de obediência básica, que são: senta, deita e fica. O veterinário ressalta que todos os cães, independente da idade, podem aprender regras e os comandos de obediência básica e se tornarem grandes amigos, em apenas 15 dias.
“Vale lembrar que é fundamental a participação do dono do animal nos resultados positivos do cão. Não adianta ensinarmos o cachorro e quando ele chega em casa os exercícios não forem aplicados”, alerta o profissional que acredita, “o ideal é que o dono participe do processo de adestramento, mas caso não seja possível ele precisa dar sequência na rotina adquirida pelo animal para que ele entenda a hierarquia e obedeça”, finaliza.
Fonte: Sigma Six Comunicação
Cães adestrados: mais que uma companhia, uma terapia
Reviewed by Redação
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6/08/2012 04:03:00 PM
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