Transtorno alimentar pode causar predisposição à obesidade
Da Redação Telenotícias
(Foto: Getty Images)
Episódios frequentes de excessiva fome noturna podem ser sintoma de um transtorno alimentar – a Síndrome Alimentar Noturna (SAN). De acordo com a Abeso (Assoc. Bras. para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), atualmente, a síndrome afeta cerca de três milhões de brasileiros.
A SAN caracteriza-se por maior ingestão calórica no período noturno, despertares durante a noite para comer e falta de apetite durante as manhãs. Além de afetar a qualidade do sono, esta síndrome é um fator de pré-disposição à diabetes e obesidade.
A alimentação predominantemente noturna cria um desbalanço no metabolismo, tornando-o mais lento durante o dia e levando o organismo a estocar os nutrientes nos períodos de maior consumo e menor gasto energético, o período noturno. Cerca de 10% dos obesos e 27% dos obesos mórbidos possuem a síndrome.
De causa exata ainda desconhecida, a Síndrome Alimentar Noturna tem dois fatores ligados ao seu surgimento: o estresse e a má distribuição do volume de alimentos e calorias ingeridos. Soma-se a eles a insônia e má alimentação durante o dia. A dieta deixa de ser normal quando 55% ou mais da ingestão calórica diária ocorre após às 19h. Habitualmente, nesse período ingere-se cerca de 15% das calorias diárias.
“O paciente precisa comer bastante para conseguir se sentir satisfeito e dormir. Durante o dia, ele nem se lembra de comer”, explica a endocrinologista e diretora da Abeso, Dra. Claudia Cozer. Segundo ela, os alimentos mais procurados em episódios de SAN possuem maiores valores calóricos, ricos em gordura e carboidratos finos (açúcares, pães, doces) – aqueles que, geralmente, estimulam a liberação de endorfinas, os neurotransmissores ligados à sensação de prazer e bem-estar.
O tratamento se dá por meio de reeducação alimentar, terapia cognitiva comportamental e medicamentos anticompulsivos, em casos mais extremos.
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Episódios frequentes de excessiva fome noturna podem ser sintoma de um transtorno alimentar – a Síndrome Alimentar Noturna (SAN). De acordo com a Abeso (Assoc. Bras. para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), atualmente, a síndrome afeta cerca de três milhões de brasileiros.
A SAN caracteriza-se por maior ingestão calórica no período noturno, despertares durante a noite para comer e falta de apetite durante as manhãs. Além de afetar a qualidade do sono, esta síndrome é um fator de pré-disposição à diabetes e obesidade.
A alimentação predominantemente noturna cria um desbalanço no metabolismo, tornando-o mais lento durante o dia e levando o organismo a estocar os nutrientes nos períodos de maior consumo e menor gasto energético, o período noturno. Cerca de 10% dos obesos e 27% dos obesos mórbidos possuem a síndrome.
De causa exata ainda desconhecida, a Síndrome Alimentar Noturna tem dois fatores ligados ao seu surgimento: o estresse e a má distribuição do volume de alimentos e calorias ingeridos. Soma-se a eles a insônia e má alimentação durante o dia. A dieta deixa de ser normal quando 55% ou mais da ingestão calórica diária ocorre após às 19h. Habitualmente, nesse período ingere-se cerca de 15% das calorias diárias.
“O paciente precisa comer bastante para conseguir se sentir satisfeito e dormir. Durante o dia, ele nem se lembra de comer”, explica a endocrinologista e diretora da Abeso, Dra. Claudia Cozer. Segundo ela, os alimentos mais procurados em episódios de SAN possuem maiores valores calóricos, ricos em gordura e carboidratos finos (açúcares, pães, doces) – aqueles que, geralmente, estimulam a liberação de endorfinas, os neurotransmissores ligados à sensação de prazer e bem-estar.
O tratamento se dá por meio de reeducação alimentar, terapia cognitiva comportamental e medicamentos anticompulsivos, em casos mais extremos.
Síndrome Alimentar Noturna afeta 3 milhões de brasileiros
Reviewed by Redação
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5/09/2012 12:16:00 PM
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