“Não sou um sociopata”, diz Rafinha Bastos

Prestes a estrear dois programas na TV, o comediante falou sobre seu estilo de piadas e sobre os limites do humor em entrevista à Época

(Foto: Julia Rodrigues/ Revista Época)

O humorista Rafinha Bastos afirmou em entrevista a revista Época desta semana que não irá mudar seu estilo. O comediante ganhou dois programas, um na Rede TV! e ou no canal fechado FX, e assegura que limite e humor não condizem. “Não sou um sociopata. Sou um comediante que acha graça em coisas pesadas. (...) Não vou mudar. Humor e limites não têm a menor ligação.”

O estilo do humorista sempre causou controvérsias. Sobre a polêmica com Wanessa Camargo, o comediante afirma que não fez absolutamente nada errado. “Não matei ninguém. Não bati em ninguém. Fiz na TV o que faço no palco. Naquela situação, havia material instigante para comédia. Não considerei que fui defenestrado. Não vou chorar porque, sei lá, vazaram minhas fotos pelado na internet. Não tenho tempo pra isso. (...) O humor precisa de liberdade. É agressivo, ácido, carrega arrogância e desrespeito”.

Proibido pela justiça de vender seu DVD A Arte do Insulto, ele publicou vídeo no YouTube distribuindo cópias do material nas ruas, e de graça.  “Nenhum advogado me recomendou fazer isso. É inconsequente confrontar a lei que me puniu, mas essa lei é babaca”, disse.

Questionado se sua saída da Band foi tranquila, Rafinha garante que não se abalou. A única coisa nessa história toda que chateou o comediante foi deixar o pai aflito com a possibilidade de vê-lo preso. “’Esse negócio de cadeia, meu filho, pode realmente acontecer’? (...) Fiquei triste por ter afetado meus pais”, afirmou.

Quanto ao que lhe faz rir, o humorista diz que é “tão idiota quanto os outros. (...) Pode fazer a melhor piada do mundo, se um cara solta um pum na hora certa com o som certo, é mais engraçado”, explica.

 A revista Época chega às bancas neste sábado (26).

Fonte: Imagem Corporativa