Segundo a OMS, o Brasil é o segundo país com maior incidência da doença
No próximo sábado (5), hospitais e postos de saúde de todo o país unirão forças para atender a população gratuitamente, a fim de identificar e dar início ao tratamento da hanseníase, por meio da campanha Sociedade Brasileira de Dermatologia contra a hanseníase. Para isso, os interessados deverão dirigir-se a um dos locais credenciados, entre 9h e 15h, onde serão atendidos de acordo com a ordem de chegada.
A iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ocorre porque, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país com maior incidência da doença, ficando atrás apenas da Índia. Dos quase 230 mil casos novos detectados em todo o mundo, cerca de 35 mil foram registrados em nosso país.
Campanha em São Paulo
São Paulo é o estado com maior número de postos de atendimento do país. Ao todo, 15 pontos distribuídos na capital, Guarulhos, Santo André, Campinas, Marília, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Taubaté, Bauru, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Botucatu e Araraquara estarão preparados atender casos suspeitos de hanseníase. "Serão examinados pacientes com sintomas da doença, como manchas com dormência ou sem sensibilidade ao toque de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo", explica a coordenadora regional da campanha, Dra. Maria Ângela Trindade.
(Foto: Getty Images)
Ocasionada pelo bacilo de Hansen, a hanseníase afeta principalmente a pele e os nervos, pode ocasionar a perda de membros e sua transmissão ocorre, inclusive, pelo ar. O período de incubação da doença varia de três a cinco anos e sua manifestação ocorre, inicialmente, com o aparecimento de manchas dormentes pelo corpo, de cor avermelhada ou esbranquiçada. Outros sintomas podem ser placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações.
A principal forma de tratamento da hanseníase consiste em na associação de antibióticos, administrados por via oral, para matar a bactéria. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais, pois previnem sequelas como cegueira e dormência de membros. Assim que o tratamento é iniciado, a pessoa deixa de transmitir a doença.
Sobre a hanseníase
A hanseníase é uma doença muito antiga e afeta a humanidade há, pelo menos, quatro mil anos. Os primeiros casos de que se tem registro datam de 1350 A.C e ocorreram no Egito. Antes conhecida como lepra, seu nome foi modificado em homenagem ao descobridor de sua bactéria causadora, Gerald Hansen.
Antigamente, a hanseníase era incurável e a única forma de conter sua transmissão era o isolamento dos pacientes, medida que caiu em desuso após a descoberta do tratamento. "Entretanto, até os dias atuais o estigma e o preconceito permanecem enraizados na sociedade, dificultando a aceitação e o enfrentamento da doença, por parte do paciente", alerta A Dra. Marilda.
De acordo com a médica, o lado positivo é que, em 2011, dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde demonstraram uma diminuição de 15% no número de casos novos diagnosticados. A incidência da doença também está distribuída de forma irregular no Brasil, sendo mais presente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
Locais de atendimento:
São Paulo
- UNIFESP - Escola Paulista de Medicina: Rua Borges Lagoa, 508, Vila Clementino.
- Complexo Hospitalar de Heliópolis - Serviço de Dermatologia: Rua Cônego Xavier, 276, Cidade Nova Heliópolis - Sacomã.
- Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - Clínica Dermatológica: Rua Cesário Mota Júnior, 112 Ed. Conde Lara, 5° andar, Vila Buarque.
Araraquara
- Hospital Estadual Américo Brasiliense: Alameda Aldo Lupo, 502, Jardim Vista Alegre.
Bauru
- Instituto Lauro de Souza Lima - Setor de Dermatologia Dr. Diltor Vladimir Araújo Opromolla: Rod. Comandante João Ribeiro de Barros, Km 225/226.
Botucatu
- UNESP - Faculdade de Medicina de Botucatu - Departamento de Dermatologia e Radioterapia: Distrito de Rubião Júnior, s/n°.
Campinas
- UNICAMP: Rua Vital Brasil, n° 251 Cidade Universitária, Zeferino Vaz.
Guarulhos
- Complexo Hospitalar Padre B. de Guarulhos - Setor de Dermatologia: Av. Emílio Ribas, 1819, Gopoúva.
Marília
- Faculdade de Medicina de Marília: Av. Monte Carmelo, 800.
Mogi das Cruzes
- UMC - Hospital Luzia de Pinho Melo - Ambulatório de Dermatologia: Rua Dom Antônio Cândido de Alvarenga, 170, Centro.
Presidente Prudente
- UNOESTE - Hospital Universitário Domingos Leonardo Cerávolo: Rua José Bongiovani, 1267, Jardim Bongiovani.
Ribeirão Preto
- Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - Setor de Dermatologia: Av. Bandeirantes, 3900, Monte Alegre.
Santo André
- Faculdade de Medicina do ABC - Setor de Dermatologia: Av. Príncipe de Gales, 821.
São José do Rio Preto
- Hospital de Base da Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto: Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro.
Taubaté
- HU de Taubaté - Setor de Dermatologia: Av. Granadeiro Guimarães, 270.
No próximo sábado (5), hospitais e postos de saúde de todo o país unirão forças para atender a população gratuitamente, a fim de identificar e dar início ao tratamento da hanseníase, por meio da campanha Sociedade Brasileira de Dermatologia contra a hanseníase. Para isso, os interessados deverão dirigir-se a um dos locais credenciados, entre 9h e 15h, onde serão atendidos de acordo com a ordem de chegada.
A iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ocorre porque, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país com maior incidência da doença, ficando atrás apenas da Índia. Dos quase 230 mil casos novos detectados em todo o mundo, cerca de 35 mil foram registrados em nosso país.
Campanha em São Paulo
São Paulo é o estado com maior número de postos de atendimento do país. Ao todo, 15 pontos distribuídos na capital, Guarulhos, Santo André, Campinas, Marília, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Taubaté, Bauru, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Botucatu e Araraquara estarão preparados atender casos suspeitos de hanseníase. "Serão examinados pacientes com sintomas da doença, como manchas com dormência ou sem sensibilidade ao toque de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo", explica a coordenadora regional da campanha, Dra. Maria Ângela Trindade.
(Foto: Getty Images)
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| Mancha esbranquiçada na pele pode ser sinal de hanseníase |
A principal forma de tratamento da hanseníase consiste em na associação de antibióticos, administrados por via oral, para matar a bactéria. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais, pois previnem sequelas como cegueira e dormência de membros. Assim que o tratamento é iniciado, a pessoa deixa de transmitir a doença.
Sobre a hanseníase
A hanseníase é uma doença muito antiga e afeta a humanidade há, pelo menos, quatro mil anos. Os primeiros casos de que se tem registro datam de 1350 A.C e ocorreram no Egito. Antes conhecida como lepra, seu nome foi modificado em homenagem ao descobridor de sua bactéria causadora, Gerald Hansen.
Antigamente, a hanseníase era incurável e a única forma de conter sua transmissão era o isolamento dos pacientes, medida que caiu em desuso após a descoberta do tratamento. "Entretanto, até os dias atuais o estigma e o preconceito permanecem enraizados na sociedade, dificultando a aceitação e o enfrentamento da doença, por parte do paciente", alerta A Dra. Marilda.
De acordo com a médica, o lado positivo é que, em 2011, dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde demonstraram uma diminuição de 15% no número de casos novos diagnosticados. A incidência da doença também está distribuída de forma irregular no Brasil, sendo mais presente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.
Locais de atendimento:
São Paulo
- UNIFESP - Escola Paulista de Medicina: Rua Borges Lagoa, 508, Vila Clementino.
- Complexo Hospitalar de Heliópolis - Serviço de Dermatologia: Rua Cônego Xavier, 276, Cidade Nova Heliópolis - Sacomã.
- Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - Clínica Dermatológica: Rua Cesário Mota Júnior, 112 Ed. Conde Lara, 5° andar, Vila Buarque.
Araraquara
- Hospital Estadual Américo Brasiliense: Alameda Aldo Lupo, 502, Jardim Vista Alegre.
Bauru
- Instituto Lauro de Souza Lima - Setor de Dermatologia Dr. Diltor Vladimir Araújo Opromolla: Rod. Comandante João Ribeiro de Barros, Km 225/226.
Botucatu
- UNESP - Faculdade de Medicina de Botucatu - Departamento de Dermatologia e Radioterapia: Distrito de Rubião Júnior, s/n°.
Campinas
- UNICAMP: Rua Vital Brasil, n° 251 Cidade Universitária, Zeferino Vaz.
Guarulhos
- Complexo Hospitalar Padre B. de Guarulhos - Setor de Dermatologia: Av. Emílio Ribas, 1819, Gopoúva.
Marília
- Faculdade de Medicina de Marília: Av. Monte Carmelo, 800.
Mogi das Cruzes
- UMC - Hospital Luzia de Pinho Melo - Ambulatório de Dermatologia: Rua Dom Antônio Cândido de Alvarenga, 170, Centro.
Presidente Prudente
- UNOESTE - Hospital Universitário Domingos Leonardo Cerávolo: Rua José Bongiovani, 1267, Jardim Bongiovani.
Ribeirão Preto
- Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - Setor de Dermatologia: Av. Bandeirantes, 3900, Monte Alegre.
Santo André
- Faculdade de Medicina do ABC - Setor de Dermatologia: Av. Príncipe de Gales, 821.
São José do Rio Preto
- Hospital de Base da Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto: Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro.
Taubaté
- HU de Taubaté - Setor de Dermatologia: Av. Granadeiro Guimarães, 270.
Serviço:
Campanha Sociedade Brasileira de Dermatologia contra a hanseníase
Data: 05/05/2012
Hora: 09h às 15h
Fonte: Foco Jornalístico
Dermatologistas unem-se para diagnosticar hanseníase em todo o país
Reviewed by Redação
on
5/03/2012 12:37:00 PM
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5/03/2012 12:37:00 PM
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