Páscoa para todos: existem ovos para diabéticos, pessoas com intolerância ao glúten e à lactose
Especialista dá dicas para quem possui restrições alimentícias e não quer ficar sem o chocolate
Por Vinícius Andrade
(Foto: Thinkstock/Getty Images)
Mal terminou o Carnaval e as máscaras e serpentinas que enfeitavam as ruas e lojas já foram substituídas por ovos de Páscoa de todos os tamanhos, sabores e tipos. A indústria do chocolate cresce ano a ano com faturamento superior à casa dos bilhões, muito por conta das estratégias de produção de chocolates específicos para quem, por exemplo, possui restrições alimentícias.
A endocrinologista Karina de Ferran, do Hospital Rios D’Or, informa que hoje é possível para os diabéticos aproveitar a tradição do feriado e consumir os doces chocolates. “Há muito tempo a indústria já produz ovos diet, que são a opção recomendada para os diabéticos. No entanto, recomenda-se consumo moderado, uma vez que eles não são mais saudáveis por não conterem adição de açúcar. São ainda mais gordurosos, o que os torna mais calóricos”, alerta a médica.
Quem possui intolerância ao glúten (presente em quase todas as massas, pães e produtos industrializados), ou seja, tem a chamada ‘doença celíaca’, não deve ingerir trigo, cevada, centeio, aveia ou seus derivados, pois esta substância em pessoas suscetíveis provoca lesão na mucosa intestinal. Nesse caso, a alfarroba, espécie de vagem que, triturada e torrada, produz farinha capaz de substituir vários componentes do chocolate, como ovos, leite, glúten, açúcar e até mesmo o cacau, é uma opção válida. A planta não possui glúten em sua composição e permite a produção de chocolates livres de lactose e de soja, e com menor teor de calorias e gorduras.
No país em que se consome 2,5kg de chocolate por pessoa ao ano, a indústria também se preparou para agradar os intolerantes à lactose - o açúcar presente no leite. Quando o corpo não produz a lactase, responsável pela digestão desse dissacarídeo, a substância chega ao intestino sem ser absorvida pelo organismo, causando náuseas, distensão abdominal e diarreia. “Para intolerantes à lactose, os chocolates amargos, que contêm 70% de cacau e que possuem menos leite em sua composição, são uma boa saída. Excluímos o chocolate ao leite e o chocolate branco que contêm grande quantidade de leite e manteiga de cacau”, avalia a Dra. Karina.
O chocolate traz sensação de bem estar por liberar endorfinas no organismo, mas a endocrinologista pondera que ele deve ser consumido com bom senso. Não se trata apenas do açúcar e sim do valor calórico. Por isso, quem faz dietas para emagrecer, baseadas em calorias, deve levar em conta o alto teor de gordura presente no chocolate, que além de comprometer a perda de peso, pode ainda aumentar os níveis de colesterol.
Por Vinícius Andrade
(Foto: Thinkstock/Getty Images)
Mal terminou o Carnaval e as máscaras e serpentinas que enfeitavam as ruas e lojas já foram substituídas por ovos de Páscoa de todos os tamanhos, sabores e tipos. A indústria do chocolate cresce ano a ano com faturamento superior à casa dos bilhões, muito por conta das estratégias de produção de chocolates específicos para quem, por exemplo, possui restrições alimentícias.
A endocrinologista Karina de Ferran, do Hospital Rios D’Or, informa que hoje é possível para os diabéticos aproveitar a tradição do feriado e consumir os doces chocolates. “Há muito tempo a indústria já produz ovos diet, que são a opção recomendada para os diabéticos. No entanto, recomenda-se consumo moderado, uma vez que eles não são mais saudáveis por não conterem adição de açúcar. São ainda mais gordurosos, o que os torna mais calóricos”, alerta a médica.
Quem possui intolerância ao glúten (presente em quase todas as massas, pães e produtos industrializados), ou seja, tem a chamada ‘doença celíaca’, não deve ingerir trigo, cevada, centeio, aveia ou seus derivados, pois esta substância em pessoas suscetíveis provoca lesão na mucosa intestinal. Nesse caso, a alfarroba, espécie de vagem que, triturada e torrada, produz farinha capaz de substituir vários componentes do chocolate, como ovos, leite, glúten, açúcar e até mesmo o cacau, é uma opção válida. A planta não possui glúten em sua composição e permite a produção de chocolates livres de lactose e de soja, e com menor teor de calorias e gorduras.
No país em que se consome 2,5kg de chocolate por pessoa ao ano, a indústria também se preparou para agradar os intolerantes à lactose - o açúcar presente no leite. Quando o corpo não produz a lactase, responsável pela digestão desse dissacarídeo, a substância chega ao intestino sem ser absorvida pelo organismo, causando náuseas, distensão abdominal e diarreia. “Para intolerantes à lactose, os chocolates amargos, que contêm 70% de cacau e que possuem menos leite em sua composição, são uma boa saída. Excluímos o chocolate ao leite e o chocolate branco que contêm grande quantidade de leite e manteiga de cacau”, avalia a Dra. Karina.
O chocolate traz sensação de bem estar por liberar endorfinas no organismo, mas a endocrinologista pondera que ele deve ser consumido com bom senso. Não se trata apenas do açúcar e sim do valor calórico. Por isso, quem faz dietas para emagrecer, baseadas em calorias, deve levar em conta o alto teor de gordura presente no chocolate, que além de comprometer a perda de peso, pode ainda aumentar os níveis de colesterol.
Páscoa para todos: existem ovos para diabéticos, pessoas com intolerância ao glúten e à lactose
Reviewed by Redação
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4/03/2012 09:56:00 PM
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