campa-insta


Gravidez na adolescência e depois dos 40 anos representa mais riscos à mãe e ao bebê

Compartilhar no WhatsApp!
A faixa dos 20 aos 30 anos é a mais indicada para ter o primeiro filho, diz especialista 

(Foto: Getty Images) 
Estatísticas do Registro Civil 2010 revelam que 18,4% das mamães de primeira viagem têm menos de 20 anos. Entre 20 e 24 anos esse percentual sobe para 27,5% e, entre 25 e 39 anos, para 42,9%. Enquanto nos estados do norte e nordeste há um alto índice de gravidez na adolescência, nos estados do sul e sudeste tem aumentado cada vez mais o número de mulheres que planejam ter o primeiro filho depois dos 40 anos. Sejam quais forem as questões socioculturais envolvidas nessa decisão, é importante conhecer bem os riscos.

Estudo desenvolvido por universidades escocesas (St.Andrews e Edinburgh) revela que, ao completar 30 anos, a mulher já perdeu 90% de seus óvulos. Aos 40 anos, restam somente 3%. Mesmo sendo de conhecimento geral que é cada vez mais difícil engravidar conforme os anos passam, trata-se do primeiro estudo que quantifica a perda de óvulos e demonstra que o declínio é muito mais acelerado do que se imaginava.

De acordo com Assumpto Iaconelli, especialista em reprodução humana e diretor do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo, mulheres com mais de 35 anos geralmente levam mais tempo para engravidar. “Os óvulos estão lá, com as mulheres, praticamente desde sua concepção. Ou seja, eles também sofrem a ação do tempo e podem perder qualidade – além da quantidade. Por isso, se a paciente está tentando engravidar há mais de um ano sem sucesso, é importante consultar um especialista que possa ajudá-la a atingir seu objetivo”.

Iaconelli afirma que existe um risco de abortamento aumentado de 25% em gestantes com idade entre 35 e 39 anos. A partir dos 40 anos, esse risco aumenta em 51%. Outra preocupação é a Síndrome de Down e outras anormalidades cromossômicas, que também são mais frequentes nesses casos. “A faixa etária dos 20 aos 30 anos é a mais indicada para ter o primeiro filho, já que, antes dos 20, mãe e bebê correm muitos riscos de complicações na gravidez e durante o parto. Por outro lado, as chances de uma paciente com mais de 35 ou 40 anos realizar o sonho de ter um bebê saudável são bastante promissoras, principalmente com as técnicas de fertilização assistida disponíveis hoje em dia”.

Há algo que possa desacelerar a perda da fertilidade?

Na opinião do especialista em reprodução humana, não é possível atrasar o relógio biológico, mas algumas atitudes podem contribuir bastante com a fertilidade feminina. “Parar de fumar, por exemplo, é uma importante contribuição para quem deseja ser mãe, assim como manter o peso sob controle, ter uma alimentação saudável, evitar o sedentarismo e aprender a evitar o estresse agudo”.

Fonte: Press Página
Gravidez na adolescência e depois dos 40 anos representa mais riscos à mãe e ao bebê Gravidez na adolescência e depois dos 40 anos representa mais riscos à mãe e ao bebê Reviewed by Redação on 3/11/2012 11:30:00 AM Rating: 5

Nenhum comentário

Fale com a redação: contato@portaltelenoticias.com

-

Publicidade

-