ONG serviu para desvio de dinheiro durante gestão de Gabrielli na Petrobras, diz revista
Reportagem revela esquema utilizado por organização do terceiro setor patrocinada pela estatal. Do total repassado, R$ 2,2 milhões ficaram sem comprovação
Por Bruno Zani
(Foto: Marcos de Paula/AE)
Documentos da Controladoria-Geral da União (CGU), a que Época teve acesso com exclusividade, mostram que boa parte do dinheiro repassado pela Petrobras à ONG Pangea foi desviada. O órgão suspeita que os recursos tenham sido utilizados para financiar campanha política do PT na Bahia.
Entre 2004 e 2007, a estatal repassou à organização do terceiro setor R$ 7,7 milhões para a criação de projetos sociais. Desse total, R$ 2,2 milhões não obtiveram comprovação de como foram gastos.
O CGU descobriu também um cheque de R$ 25 mil entregue pela Pangea ao irmão de um político do PT que concorria à prefeitura da cidade baiana de Vera Cruz, um indício de que a entidade servia também como centro de repasse ilegal de dinheiro.
Outros indícios de irregularidades, segundo a revista, são a compra de um carro usado de Sérgio Santana, ex-deputado do PMDB e na época presidente da entidade, e o uso de notas frias para prestação de contas. Sem contar que quatro empresas contratadas pela ONG não foram encontradas nos respectivos endereços, o que demonstra que provavelmente são “fantasmas”.
As denúncias se tornarão uma herança política negativa para a futura presidente, Graça Foster, encaminhar quando assumir o mandato.
A revista Época chega às bancas nesta sexta-feira (17).
Por Bruno Zani
(Foto: Marcos de Paula/AE)
Sede da Petrobras no Rio de Janeiro |
Entre 2004 e 2007, a estatal repassou à organização do terceiro setor R$ 7,7 milhões para a criação de projetos sociais. Desse total, R$ 2,2 milhões não obtiveram comprovação de como foram gastos.
O CGU descobriu também um cheque de R$ 25 mil entregue pela Pangea ao irmão de um político do PT que concorria à prefeitura da cidade baiana de Vera Cruz, um indício de que a entidade servia também como centro de repasse ilegal de dinheiro.
Outros indícios de irregularidades, segundo a revista, são a compra de um carro usado de Sérgio Santana, ex-deputado do PMDB e na época presidente da entidade, e o uso de notas frias para prestação de contas. Sem contar que quatro empresas contratadas pela ONG não foram encontradas nos respectivos endereços, o que demonstra que provavelmente são “fantasmas”.
As denúncias se tornarão uma herança política negativa para a futura presidente, Graça Foster, encaminhar quando assumir o mandato.
A revista Época chega às bancas nesta sexta-feira (17).
ONG serviu para desvio de dinheiro durante gestão de Gabrielli na Petrobras, diz revista
Reviewed by Redação
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2/17/2012 12:32:00 PM
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