De Olho no Lance: Vasco na final. E o Flamengo, crônico, cômico ou cônico?
Por Alisson Matos
(Imagem: montagem / Telenotícias)
Quando Deivid perdeu o gol mais feito nos últimos anos do futebol mundial, os 18 mil torcedores presentes no Engenhão já tinham visto o Flamengo abrir o placar, com gol de Vágner Love, e o Vasco equilibrar as coisas até chegar ao empate com Alecsandro.
Até aí, o que parecia ser dia de Flamengo, com Airton e Leonardo Moura, enfim, jogando bem, já havia passado pelo reino do equilíbrio até, por fim, cair nos pés do reizinho da Colina, Juninho Pernambucano, que fazia partida memorável.
O clássico era daqueles que dava gosto assistir, lá e cá.
Era o Flamengo correndo atrás do seu sonho, amenizar o conturbado ambiente, e o Vasco fugindo do maior pesadelo, mais uma derrota em partida decisiva para o maior rival.
Aos 33, o goleiro Felipe, que falhou no gol cruz-maltino, fez milagre. No lance seguinte, já no minuto 34, Fernando Prass não deixou por menos em chute de Deivid.
O jogo era movimentado, emocionante, nervoso e lembrava os áureos tempos.
Com o Vasco já superior, o primeiro tempo chegou ao fim para alívio de Joel, do mais uma vez, apático Ronaldinho Gaúcho e companhia.
No início da segunda etapa, o treinador flamenguista resolveu sacar Deivid, que, como disse o gênio, segue com seu problema crônico, ou seria cômico, quem sabe cônico, de perder gols.
Botinelli entrou e nada mudou, pois o Vasco seguia superior.
Felipe entrou e Juninho saiu.
Léo Moura sofreu pênalti e o juiz não viu.
O jogo já mantinha o mesmo diapasão até que, aos 32, Fágner cabeceou, Felipe, de novo, soltou e Diego Souza, até então discreto no duelo, virou.
Daí, foi jogo de ataque contra defesa.
O rubro-negro pressionava e Dedé e sua trupe defendiam.
Até que o juiz encerrou.
O Vasco, que não vence uma Taça Guanabara desde 2003, chega na final.
Já o Flamengo, que jamais havia perdido um clássico no Engenhão, fica pelo meio do caminho.
Em tempo:
Enquanto no Rio, tivemos um clássico de parar o carnaval ou, quem sabe, alegrar a quarta-feira de cinzas, em São Paulo ocorreu um clássico que já foi mais clássico. Nele, o Corinthians venceu a Lusa por 2x0. E foi só.
(Imagem: montagem / Telenotícias)
Quando Deivid perdeu o gol mais feito nos últimos anos do futebol mundial, os 18 mil torcedores presentes no Engenhão já tinham visto o Flamengo abrir o placar, com gol de Vágner Love, e o Vasco equilibrar as coisas até chegar ao empate com Alecsandro.
Até aí, o que parecia ser dia de Flamengo, com Airton e Leonardo Moura, enfim, jogando bem, já havia passado pelo reino do equilíbrio até, por fim, cair nos pés do reizinho da Colina, Juninho Pernambucano, que fazia partida memorável.
O clássico era daqueles que dava gosto assistir, lá e cá.
Era o Flamengo correndo atrás do seu sonho, amenizar o conturbado ambiente, e o Vasco fugindo do maior pesadelo, mais uma derrota em partida decisiva para o maior rival.
Aos 33, o goleiro Felipe, que falhou no gol cruz-maltino, fez milagre. No lance seguinte, já no minuto 34, Fernando Prass não deixou por menos em chute de Deivid.
O jogo era movimentado, emocionante, nervoso e lembrava os áureos tempos.
Com o Vasco já superior, o primeiro tempo chegou ao fim para alívio de Joel, do mais uma vez, apático Ronaldinho Gaúcho e companhia.
No início da segunda etapa, o treinador flamenguista resolveu sacar Deivid, que, como disse o gênio, segue com seu problema crônico, ou seria cômico, quem sabe cônico, de perder gols.
Botinelli entrou e nada mudou, pois o Vasco seguia superior.
Felipe entrou e Juninho saiu.
Léo Moura sofreu pênalti e o juiz não viu.
O jogo já mantinha o mesmo diapasão até que, aos 32, Fágner cabeceou, Felipe, de novo, soltou e Diego Souza, até então discreto no duelo, virou.
Daí, foi jogo de ataque contra defesa.
O rubro-negro pressionava e Dedé e sua trupe defendiam.
Até que o juiz encerrou.
O Vasco, que não vence uma Taça Guanabara desde 2003, chega na final.
Já o Flamengo, que jamais havia perdido um clássico no Engenhão, fica pelo meio do caminho.
Em tempo:
Enquanto no Rio, tivemos um clássico de parar o carnaval ou, quem sabe, alegrar a quarta-feira de cinzas, em São Paulo ocorreu um clássico que já foi mais clássico. Nele, o Corinthians venceu a Lusa por 2x0. E foi só.
De Olho no Lance: Vasco na final. E o Flamengo, crônico, cômico ou cônico?
Reviewed by Alisson Matos
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2/23/2012 01:04:00 AM
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