Especialista alerta sobre o câncer de pele
Por Juliana Morato
(Foto: divulgação/Oncomed)
O verão chegou para valer. Nem as chuvas esporádicas dão trégua ao sol e ao calor, que deixam a temperatura cada vez mais quente. E todo esse clima deve ser percebido com prazer, mas também com segurança, pois o câncer de pele é o tipo mais comum entre os brasileiros. A médica oncologista da Oncomed-Bh, Dra. Letícia Carvalho, explica, na entrevista abaixo, quais os cuidados que devemos ter, os fatores de risco, o índice de cura, entre outros aspectos ligados ao câncer de pele.
TN - Quais as formas de se proteger contra ao câncer de pele?
Dra. Letícia - A principal prevenção ao câncer de pele é evitar a exposição ao sol sem proteção. Recomenda-se o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre. Deve-se evitar a exposição em horários em que os raios ultravioleta são mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas. Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15.
TN - Como é o tratamento?
Dra. Letícia - O tratamento principal do câncer de pele se baseia na remoção cirúrgica da lesão. Tratamento tópico ou radioterapia podem ser realizados. A decisão do procedimento é feita pelo médico e leva em consideração o tamanho, a topografia da lesão e o subtipo de câncer de pele.
TN - Quais são os tipos de câncer de pele mais comuns?
Dra. Letícia - Os tipos de câncer de pele mais freqüentes são: carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, o carcinoma epidermóide com 25% dos casos e o melanoma, detectado em 4% dos pacientes.
TN - Quais são as áreas do corpo mais atingidas?
Dra. Letícia - As áreas do corpo de maior acometimento de câncer de pele são aquelas mais expostas ao sol como face, orelhas, tronco (colo), braços e mãos. Contudo, o tipo melanoma pode surgir em áreas cobertas como no dorso (costas) e pernas.
TN - Até que ponto o protetor minimiza os riscos?
Dra. Letícia - Os filtros solares são preparações para uso tópico que reduzem os efeitos deletérios da radiação ultravioleta. Nem todos os filtros solares oferecem proteção completa para os raios UV-B e raios UV-A, excluindo totalmente os riscos da exposição ao sol. Importante lembrar que o filtro solar não deve ser usado com objetivo de permitir o aumento do tempo de exposição ao sol, nem para estimular o bronzeamento.
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TN - O que é o câncer de pele não-melanoma?
Dra. Letícia - Câncer de pele não-melanoma é o tipo de neoplasia maligna mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados. De acordo com o INCA, o número de novos casos de câncer de pele não-melanoma estimados para o Brasil neste ano é de 113.850, sendo 53.410 homens e 60.440 mulheres.
TN - Qual o índice de cura?
Dra. Letícia - O índice de cura do câncer de pele varia de acordo com o tipo de câncer, porém, o mais importante, é o diagnostico precoce da doença. O médico deve ser consultado no surgimento de qualquer lesão suspeita o mais rápido possível.
TN - Quais os sintomas desse tipo de câncer?
Dra. Letícia - São sintomas de câncer de pele: crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida; Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho. Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
TN - Quem são as principais vítimas desse tipo de câncer?
Dra. Letícia - Câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele.
Por Juliana Morato
(Foto: divulgação/Oncomed)
Dra. Letícia Carvalho |
TN - Quais as formas de se proteger contra ao câncer de pele?
Dra. Letícia - A principal prevenção ao câncer de pele é evitar a exposição ao sol sem proteção. Recomenda-se o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre. Deve-se evitar a exposição em horários em que os raios ultravioleta são mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas. Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15.
TN - Como é o tratamento?
Dra. Letícia - O tratamento principal do câncer de pele se baseia na remoção cirúrgica da lesão. Tratamento tópico ou radioterapia podem ser realizados. A decisão do procedimento é feita pelo médico e leva em consideração o tamanho, a topografia da lesão e o subtipo de câncer de pele.
TN - Quais são os tipos de câncer de pele mais comuns?
Dra. Letícia - Os tipos de câncer de pele mais freqüentes são: carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, o carcinoma epidermóide com 25% dos casos e o melanoma, detectado em 4% dos pacientes.
TN - Quais são as áreas do corpo mais atingidas?
Dra. Letícia - As áreas do corpo de maior acometimento de câncer de pele são aquelas mais expostas ao sol como face, orelhas, tronco (colo), braços e mãos. Contudo, o tipo melanoma pode surgir em áreas cobertas como no dorso (costas) e pernas.
TN - Até que ponto o protetor minimiza os riscos?
Dra. Letícia - Os filtros solares são preparações para uso tópico que reduzem os efeitos deletérios da radiação ultravioleta. Nem todos os filtros solares oferecem proteção completa para os raios UV-B e raios UV-A, excluindo totalmente os riscos da exposição ao sol. Importante lembrar que o filtro solar não deve ser usado com objetivo de permitir o aumento do tempo de exposição ao sol, nem para estimular o bronzeamento.
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TN - O que é o câncer de pele não-melanoma?
Dra. Letícia - Câncer de pele não-melanoma é o tipo de neoplasia maligna mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados. De acordo com o INCA, o número de novos casos de câncer de pele não-melanoma estimados para o Brasil neste ano é de 113.850, sendo 53.410 homens e 60.440 mulheres.
TN - Qual o índice de cura?
Dra. Letícia - O índice de cura do câncer de pele varia de acordo com o tipo de câncer, porém, o mais importante, é o diagnostico precoce da doença. O médico deve ser consultado no surgimento de qualquer lesão suspeita o mais rápido possível.
TN - Quais os sintomas desse tipo de câncer?
Dra. Letícia - São sintomas de câncer de pele: crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida; Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho. Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
TN - Quem são as principais vítimas desse tipo de câncer?
Dra. Letícia - Câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele.
Telenotícias Entrevista: Dra Letícia Carvalho
Reviewed by Redação
on
1/06/2012 11:00:00 AM
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