Modelo de compras utilizado por programa do Ministério da Saúde eleva os custos para aquisição de remédios vendidos em farmácias populares
De acordo com levantamento realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o programa Saúde Não Tem Preço vem sendo responsável por um aumento exponencial dos gastos públicos com saúde por conta da estratégia de negócios adotada, que prevê a compra dos medicamentos diretamente das farmácias. Em alguns casos, a diferença chega a 2.500% do que é pago por governos municipais.
A informação está na revista Época desta semana em reportagem que traz um quadro comparando os preços cobrados no programa federal com aqueles praticados em secretarias de saúde de 26 municípios. Os dados foram extraídos de auditoria feita pelo TCU em 2010.
Segundo os auditores do Tribunal, “o ministério não apresenta estudos que justifiquem o custo-efetividade do programa”. Um dos possíveis motivos para explicar essa opção é o apelo de marketing, já que se trata de um projeto considerado novidade. Essa é a tese defendida por Gastão Wagner, secretário executivo do Ministério da Saúde durante o governo Lula.
O governo alega que o programa Saúde Não Tem Preço absorve custos administrativos e afirma que encomendou um estudo para verificar se os preços são realmente altos. “O melhor teria sido se tivesse estudado antes de começar a pagar”, diz o texto da publicação.
A revista Época chega às bancas neste sábado (17).
Fonte: Imagem Corporativa
Governo paga até 2.500% a mais em medicamentos, revela Época
Reviewed by Redação
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12/17/2011 11:35:00 AM
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