Saiba como gastar melhor o 13º salário

Professor de economia indica quais as melhores formas de usar esse dinheiro

Até o dia 30 de novembro, as empresas devem fazer o pagamento da primeira parcela do 13º salário no Brasil, que equivale a 50% do seu valor integral. Dinheiro extra que sempre é motivo de dúvida para a maioria dos trabalhadores, divididos entre quitar um débito pendente, comprar os presentes de Natal ou até mesmo investir em uma poupança ou ações.

Dentre as alternativas para utilizar o 13º salário, o pagamento de dívidas é o mais complicado, pois o trabalhador considera este recurso como uma oportunidade para consumir e pode se endividar ainda mais. “Se uma pessoa está com problemas financeiros, sua capacidade de comprar está diminuída. O ideal seria usar seu 13º no abatimento de débitos e não afetar ainda mais o já comprometido e endividado orçamento”, explica o professor Sillas de Souza Cézar, docente do curso de Economia do Complexo Educacional FMU.

Mesmo para pessoas que não tem o seu 13º comprometido com dívidas e parcelas em haver, a opção também é poupar ao menos uma parte dele. “É importante lembrar que os preços estão maiores em dezembro, em função do aquecimento do comércio, devido ao natal e ao próprio aumento de recursos na economia por causa do 13º salário. Com algum esforço dá pra guardar alguma coisa”, explica.

Para quem quer investir o salário extra, é necessário levar em conta os prazos que se pretende poupar e seus recursos. “Ações são rentáveis no longo prazo, mas oscilam no curto prazo. Cadernetas de poupança costumam ter seu rendimento inferior ao da inflação. Já aplicações em renda fixa costumam cobrar taxas de administração altas para valores pequenos. Todo o investimento tem suas vantagens e desvantagens”, justifica.

Uma boa escolha para quem quer cumprir os ritos de presentear durante a época de festas, mas está disposto a esperar para poupar é comprar os presentes depois do ano novo. “Os preços caem bastante uma vez que os lojistas querem vender tudo aquilo que não foi possível comercializar antes. Algumas promoções reduzem o valor das mercadorias em mais que 50%”, completa o professor.

Fonte: Casa da Notícia