“Acho que a crítica musical no Brasil é ridícula", diz Nando Reis em entrevista para a Playboy
Músico conversa abertamente sobre não acreditar em Deus, a Lei Rouanet e a volta dos Titãs
Por Laila Damasceno
(Foto: divulgação)
Foi entre picos de raiva, memórias familiares, desabafos e risadas que Nando Reis concedeu franca entrevista à revista Playboy desse mês. Aos 48 anos, ele trabalha em dois novos projetos e está, pela primeira vez desde o início dos Titãs, sem gravadora. Nos encontros com o editor Jardel Sebba, o cantor, compositor e hitmaker irritou-se ao comentar a crítica musical no país. “Acho que a crítica musical no Brasil é ridícula. Medíocre. Nunca a primeira página de um caderno vendeu um disco a mais. Eu sei disso”, afirmou. E quando o tema foi rock nacional, enfatizou: “Não curto, não ouço”.
E foi além das suas emoções quando falou de sua família e de sua infância. As conseqüências da meningite em dois irmãos (um perdeu a audição e a outra teve paralisia cerebral) o fizeram confirmar sua descrença em Deus. “Eu sou músico e meu irmão não ouve. E ele vai aos meus shows... Eu não acredito em Deus. Eu não peço a Deus...”, disse, porém sem querer lamentar o passado e lembrando que um dia quis ser padre. “Gosto de ouvir padre falar e tudo mais. Já tive vontade de ser padre quando era pequeno”, contou.
Ao ser questionado sobre a aplicação da Lei Rouanet e sua fiscalização, Nando Reis exaltou-se diante da relevância dada à discussão frente a outros temas de interesse público que considera mais urgentes. “É muito mais importante discutir a Previdência do que a Lei Rouanet se estamos falando de dinheiro público!”, afirmou ele, que teve captação de recursos aprovada para fazer shows no interior de SP.
Sobre a volta dos Titãs para comemorar os 30 anos da banda, o dono da voz que embalou os hits “Família” e “Marvin” foi bastante claro: “Estamos comemorando um aniversário, a gente não vai casar de novo”.
Por Laila Damasceno
(Foto: divulgação)
Cantor também falou sobre a vontade de ser padre, quando era pequeno |
E foi além das suas emoções quando falou de sua família e de sua infância. As conseqüências da meningite em dois irmãos (um perdeu a audição e a outra teve paralisia cerebral) o fizeram confirmar sua descrença em Deus. “Eu sou músico e meu irmão não ouve. E ele vai aos meus shows... Eu não acredito em Deus. Eu não peço a Deus...”, disse, porém sem querer lamentar o passado e lembrando que um dia quis ser padre. “Gosto de ouvir padre falar e tudo mais. Já tive vontade de ser padre quando era pequeno”, contou.
Ao ser questionado sobre a aplicação da Lei Rouanet e sua fiscalização, Nando Reis exaltou-se diante da relevância dada à discussão frente a outros temas de interesse público que considera mais urgentes. “É muito mais importante discutir a Previdência do que a Lei Rouanet se estamos falando de dinheiro público!”, afirmou ele, que teve captação de recursos aprovada para fazer shows no interior de SP.
Sobre a volta dos Titãs para comemorar os 30 anos da banda, o dono da voz que embalou os hits “Família” e “Marvin” foi bastante claro: “Estamos comemorando um aniversário, a gente não vai casar de novo”.
“Acho que a crítica musical no Brasil é ridícula", diz Nando Reis em entrevista para a Playboy
Reviewed by Diego Martins
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9/05/2011 12:54:00 PM
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