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De Olho no Lance: Com as mãos nas taças

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Por Alisson Matos

(Foto: globoesporte.com)
Três times brasileiros entraram em campo ontem. Dois deles, Vasco e Coritiba, em São Januário, disputaram o primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Já no Paraguai, o Santos chegou como dúvida e saiu com a certeza de que o tetra da Libertadores está a caminho.

Enquanto no Rio de Janeiro se via um jogo burocrático, no país vizinho os meninos da Vila provavam que a ofensividade é a arma secreta dos vitoriosos e o caminho a ser enveredado pelos que pretendem entrar para a história. Tanto é que, logo aos dois minutos, Zé Eduardo, após 70 dias, marcou e abriu o placar contra o Cerro. O time paraguaio, tentando seguir o modelo santista, foi desesperadamente para o ataque. Mas o desespero aumentou ao ponto de virar frustração quando a equipe da Vila fez o segundo, em falha da zaga, do goleiro e muita sorte de Neymar.

Na Guanabara, o destaque deixou de ser a burocracia de Vasco e Coritiba e passou a ser o incentivo de 21 mil presentes no caldeirão vascaíno. Cheio, também, estava o estádio Olla Azulgrana, que percebeu sua inércia e tratou de incentivar os paraguaios. A prova é tanta que o anfitrião diminuiu numa cabeçada de Benitez.



A maturidade, incomum em mentes jovens, é o triunfo dos garotos de Muricy. Não se abateram com o gol, jogando fora de casa e com a torcida em sua maioria desfavorável. O que era para ser um daqueles jogos testes para cardíacos (com a licença do Galvão), tornou-se uma demonstração do melhor time brasileiro da atualidade. Aos 47, Arouca achou Neymar. Dizer que a maior revelação tupiniquim dos últimos anos fez bela jogada e marcou o gol é até redundância. Os 3x1 davam uma tranqüilidade enorme para Neymar&Cia.


(fotos: globoesporte.com)
O segundo tempo começou no Paraguai menos intenso do que na final da Copa do Brasil. E na raça, na pressão e no espírito o Vasco fez linda triangulação até que a pelota chegou na cabeça de Alecssandro para abrir o placar e enlouquecer a massa. Daí em diante, com o time de Ricardo Gomes superior, o Coxa buscava o empate. Emoção mesmo só no fim do jogo quando a caravela mais brasileira que portuguesa quase faz o segundo, mas viu o adversário, no penúltimo minuto, por pouco empatar.



O Vasco fazia seu dever de casa e o Santos nem de casa precisa para fazer suas obrigações. Tanto que o jogo da final em que o Peixe será mandante, acontecerá no Morumbi, como disse o presidente. A classificação quase certa, na segunda etapa, virou estado de atenção, pois o Cerro diminuiu, empatou e obrigou o goleiro Rafael a mostrar seu potencial, inegável, diga-se. Com pressão dos paraguaios, até bola na trave teve. O time da Vila, cansado, ainda perdeu gol certo. No fim, a classificação, não sofrida, mas nem tão tranqüila.



O Santos espera o vencedor de Peñarol e Vélez. Já o Vasco leva uma excelente vantagem para o Paraná. Ambos, com as mãos nas taças, só precisam ter cautela. Já os adversários precisam seguir os pensamentos do folclórico Vicente Mateus “O difícil, vocês sabem, não é fácil”. Mas, também, não é impossível.
De Olho no Lance: Com as mãos nas taças De Olho no Lance: Com as mãos nas taças Reviewed by Alisson Matos on 6/02/2011 11:50:00 AM Rating: 5

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