Construção do Estádio Nacional de Brasília é tema de destaque em palestra na capital paulista
Por Elaine Tessarolo
O Brasil vai abrigar além da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o estádio mais sustentável do mundo. O Estádio Nacional de Brasília foi projetado para conquistar a classificação Leed Platinum, nível máximo de exigência dos padrões internacionais de Sustentabilidade exigidos pelo GBC (Greenbuilding Council). Os desafios desta e de outras importantes obras de infraestrutura para o país, serão apresentados no Núcleo de Conteúdo da Feicon Batimat, de 16 à 18 de Março no Hotel Holiday Inn em São Paulo, ao lado do pavilhão de exposições do Anhembi.
De acordo com Ian McKee, economista ligado ao GBC, autor do Plano Copa Verde para o Brasil e palestrante do Núcleo, os investimentos na construção sustentável do estádio de Brasília não serão exorbitantes. "Apenas 5% do custo inicial da obra será destinado para a construção, o LEED não pode ser uma desculpa para o superfaturamento. A construção sustentável é um investimento. Ela é projetada para o menor custo a longo prazo, diminuindo gastos com iluminação, ventilação, ar condicionado e água", diz ele.
Além de reduzir despesas, o Plano Copa Verde para o Brasil, pode dar ao país o título de "Novo modelo socioeconômico ambientalmente sustentável". Os investimentos em obras verdes prometem ser o grande legado da Copa do Mundo e Olimpíadas para o Brasil. Mc Kee explica ainda que nenhuma cidade na história coordenou um projeto Greenbuilding tão ambicioso. "A Copa do Mundo e as Olimpíadas irão ocorrer, esperamos, em 12 cidades do Brasil e o projeto de uma EcoArena, em cada uma destas cidades pode servir de semente para futuras cidades verdes ", diz ele.
O economista aponta ainda que para que estes e outros projetos sustentáveis saiam efetivamente do papel, é necessário maior apoio do governo. "O Brasil ainda não tem conhecimento e aceso a muitos produtos necessários. O governo brasileiro precisa ser o maior "comprador" destes produtos para abrir o mercado para o setor privado. O custo adicional para uma Copa Verde não passa de 7% do custo inicial, com os incentivos corretos do governo e legislação que permitem a execução deste plano. Este é o fator mais importante e que precisa ser resolvido imediatamente porque quanto mais tarde tentamos modificar um projeto para ser mais sustentável, mais caro ele fica", aponta o palestrante.
Para verificar a grade completa dos palestrantes do Núcleo de Conteúdo da Feicon Batimat 2011 ou inscrever-se, acesse o site http://www.feicon.com.br/Nucleo-de-Conteudo/.
*Programação sujeita a mudança
Mais informações:
Núcleo de Conteúdo Feicon Batimat 2011
Data: 16, 17 e 18 de março de 2011
Local: Hotel Holiday Inn
Rua Prof. Milton Rodrigues, 100 - São Paulo
Ao lado do Pavilhão de Exposições Anhembi
Fone: (11) 3060-4989
www.feicon.com.br
Por Elaine Tessarolo
O Brasil vai abrigar além da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o estádio mais sustentável do mundo. O Estádio Nacional de Brasília foi projetado para conquistar a classificação Leed Platinum, nível máximo de exigência dos padrões internacionais de Sustentabilidade exigidos pelo GBC (Greenbuilding Council). Os desafios desta e de outras importantes obras de infraestrutura para o país, serão apresentados no Núcleo de Conteúdo da Feicon Batimat, de 16 à 18 de Março no Hotel Holiday Inn em São Paulo, ao lado do pavilhão de exposições do Anhembi.
De acordo com Ian McKee, economista ligado ao GBC, autor do Plano Copa Verde para o Brasil e palestrante do Núcleo, os investimentos na construção sustentável do estádio de Brasília não serão exorbitantes. "Apenas 5% do custo inicial da obra será destinado para a construção, o LEED não pode ser uma desculpa para o superfaturamento. A construção sustentável é um investimento. Ela é projetada para o menor custo a longo prazo, diminuindo gastos com iluminação, ventilação, ar condicionado e água", diz ele.
Além de reduzir despesas, o Plano Copa Verde para o Brasil, pode dar ao país o título de "Novo modelo socioeconômico ambientalmente sustentável". Os investimentos em obras verdes prometem ser o grande legado da Copa do Mundo e Olimpíadas para o Brasil. Mc Kee explica ainda que nenhuma cidade na história coordenou um projeto Greenbuilding tão ambicioso. "A Copa do Mundo e as Olimpíadas irão ocorrer, esperamos, em 12 cidades do Brasil e o projeto de uma EcoArena, em cada uma destas cidades pode servir de semente para futuras cidades verdes ", diz ele.
O economista aponta ainda que para que estes e outros projetos sustentáveis saiam efetivamente do papel, é necessário maior apoio do governo. "O Brasil ainda não tem conhecimento e aceso a muitos produtos necessários. O governo brasileiro precisa ser o maior "comprador" destes produtos para abrir o mercado para o setor privado. O custo adicional para uma Copa Verde não passa de 7% do custo inicial, com os incentivos corretos do governo e legislação que permitem a execução deste plano. Este é o fator mais importante e que precisa ser resolvido imediatamente porque quanto mais tarde tentamos modificar um projeto para ser mais sustentável, mais caro ele fica", aponta o palestrante.
Para verificar a grade completa dos palestrantes do Núcleo de Conteúdo da Feicon Batimat 2011 ou inscrever-se, acesse o site http://www.feicon.com.br/Nucleo-de-Conteudo/.
*Programação sujeita a mudança
Mais informações:
Núcleo de Conteúdo Feicon Batimat 2011
Data: 16, 17 e 18 de março de 2011
Local: Hotel Holiday Inn
Rua Prof. Milton Rodrigues, 100 - São Paulo
Ao lado do Pavilhão de Exposições Anhembi
Fone: (11) 3060-4989
www.feicon.com.br
Brasil quer construir o estádio mais sustentável do mundo
Reviewed by Diego Martins
on
2/18/2011 04:00:00 PM
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