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De Olho no Lance: Alô, crise

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Por Alisson Matos

Foto: globoesporte.com
Faltou vibração ao time do Corinthians
Com cerca de 26 mil pagantes no Pacaembu, o Corinthians fez sua estreia, contra o Tolima, da Colômbia, na Pré-Libertadores. Nos primeiros minutos, munido da empolgação, deu-se a impressão de que o Timão golearia. Reles engano!

A fragilidade dos colombianos fora compensada por uma apresentação sofrível dos brasileiros. No Corinthians, a linha burra virou arma e o Tolima só não saiu na frente porque teve um gol mal anulado, diga-se de passagem, por um auxiliar fraco.

Fraco, também, foi o futebol apresentado. O tempo passava, a angústia aumentava e a expectativa começava a virar frustração. Tite, em vão, fez algumas mudanças. Veio a campo Edno, Marcelo Oliveira e Danilo e nada conseguiram fazer.

O time, que no início do ano passado era um dos mais temidos do país, ontem deu pena. A falta de vibração, vibração essa que sempre fez a diferença a favor do Corinthians, se tornou cada vez mais rara. No fim, um 0x0 que, convenhamos, ficou barato para Ronaldo e cia.

Se o jogo de ontem era importante, o próximo, na Colômbia, é caso de vida ou morte. Dele sairá o retrato do Corinthians em 2011. Se voltar classificado, a paz reinará por algum tempo no Parque São Jorge, caso contrário, os jogadores por lá devem ficar.


Em tempo: Flamengo, primeiro campeão do ano

Numa decisão inédita da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Flamengo venceu o Bahia por 2x1 no Pacaembu. Com cerca de 20 mil presentes, a equipe carioca, num bom jogo, foi merecedora do título. O time baiano, que, por ora, fez por merecer sua vaga na final, foi guerreiro até o fim, mas por conseqüências do futebol injusto que é, o que deveria ser um empate culminou-se no Flamengo bicampeão do torneio.

Foto: globoesporte.com
Equipe do Flamengo comemora com Patrícia Amorim,
presidente do clube
Por parte da maior torcida do Brasil, a expectativa é exorbitante. Além de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, os torcedores, agora, têm motivos para acreditar em anos vindouros pela frente.

Com relação ao Bahia, espero que a diretoria aproveite com esmero a boa geração. No fim das contas, ao analisar as apresentações de ambas as equipes, especialmente na grande final, não houve um perdedor e sim um grande vencedor, o futebol.




Diz aí, Mano

Mano Menezes convocou na terça-feira (25), os jogadores que disputarão o amistoso contra a França. O técnico, que optou em chamar somente atletas que atuam fora do país, nos proporcionou gratas surpresas e alguns questionamentos.

A volta de Júlio César ao gol, que ainda é o melhor na posição, e a chegada do meia Renato Augusto são vistas com bons olhos. Todavia, a opção pela exclusividade por atletas que jogam em outros países, nos faz lembrar quando o treinador, no fim do Campeonato Brasileiro, resolveu convocar atletas do futebol nacional, o que, de alguma forma, prejudicou equipes como o Corinthians, por exemplo.

O argumento de que, no momento, a escolha fora feita para não atrapalhar a preparação das equipes, se contradiz com o da relevância de todo fim de competição, em que times brigam por títulos. Por fim, é uma coerência intensamente incoerente. Não entendeu? Nem eu.

De Olho no Lance: Alô, crise De Olho no Lance: Alô, crise Reviewed by Alisson Matos on 1/27/2011 04:04:00 AM Rating: 5

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