Notícia Comentada: Com todo o impasse do Enem, estudantes são os únicos prejudicados
Artigo │ Por Diego Martins
(Imagem: divulgação)
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se tornou ao longo do tempo um sistema de avaliação de proporção gigantesca. Enquanto antes avaliava-se somente os estudantes do ensino médio, agora, além de servir como garantia para conseguir uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni), passou a ser a base para estudantes que postulam ingressar em uma universidade pública.
Contudo, a organização do Enem, atribuída ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostrou não estar preparada para garantir um exame de tal proporção. Pelo segundo ano consecutivo, desde que universidades estaduais e federais passaram a integrar o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Ministério da Educação (MEC), o exame apresentou falhas, primeiro na segurança, agora na matriz da prova.
O Enem passou a figurar na imprensa não mais como um sistema de avaliação confiável e sim, corre o risco de perder a credibilidade. Desta forma, todo o trabalho para garantir um sistema único de avaliação pode ir por água abaixo. Em apenas três dias, o MEC minimizou os erros na impressão dos cadernos amarelos da prova, e disse que estudantes prejudicados teriam o direito de realizar o exame novamente. Informou também que uma página na Internet seria disponibilizada para reclamações. Depois, voltou atrás, admitiu erro na matriz da prova e suspendeu a página de reclamações.
Por outro lado, o exame foi suspenso pela Justiça Federal do Ceará. Mas a pergunta que fica é a seguinte: E agora, qual o destino dos milhões de estudantes que realizaram a prova e que gostariam de ingressar na vida acadêmica ainda neste ano? O MEC teria tempo hábil para organizar outro exame? E aí?
Com todo este impasse, os estudantes são os únicos prejudicados, e só resta aguardar no relento as peripécias do nosso Ministério da Educação. É lamentável a situação.
(Imagem: divulgação)
Provão do governo federal corre o risco de perder a credibilidade |
Contudo, a organização do Enem, atribuída ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostrou não estar preparada para garantir um exame de tal proporção. Pelo segundo ano consecutivo, desde que universidades estaduais e federais passaram a integrar o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Ministério da Educação (MEC), o exame apresentou falhas, primeiro na segurança, agora na matriz da prova.
O Enem passou a figurar na imprensa não mais como um sistema de avaliação confiável e sim, corre o risco de perder a credibilidade. Desta forma, todo o trabalho para garantir um sistema único de avaliação pode ir por água abaixo. Em apenas três dias, o MEC minimizou os erros na impressão dos cadernos amarelos da prova, e disse que estudantes prejudicados teriam o direito de realizar o exame novamente. Informou também que uma página na Internet seria disponibilizada para reclamações. Depois, voltou atrás, admitiu erro na matriz da prova e suspendeu a página de reclamações.
Por outro lado, o exame foi suspenso pela Justiça Federal do Ceará. Mas a pergunta que fica é a seguinte: E agora, qual o destino dos milhões de estudantes que realizaram a prova e que gostariam de ingressar na vida acadêmica ainda neste ano? O MEC teria tempo hábil para organizar outro exame? E aí?
Com todo este impasse, os estudantes são os únicos prejudicados, e só resta aguardar no relento as peripécias do nosso Ministério da Educação. É lamentável a situação.
Notícia Comentada: Com todo o impasse do Enem, estudantes são os únicos prejudicados
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11/10/2010 10:40:00 AM
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