Por Alisson Matos
alissonmatos@portaltelenoticias.com
(Foto: abril.com)
O Santos demitiu Dorival Júnior. O técnico que, este ano, foi campeão das duas competições que disputou e, até então, brigava pelo título do Brasileiro. O treinador que, de forma correta, deu de presente a titularidade ao jovem e talentoso Neymar. O garoto, que foi badalado desde os tempos de juniores pelo talento incontestável, ganhava ainda mais notoriedade.
Um futebol brilhante, bem jogado, ofensivo e encantador voltava a ser visto, após anos, no futebol brasileiro. Neymar e companhia davam show e espetacularizavam uma simples partida, levando até os não santistas admitirem a superioridade do Peixe.
Os títulos vieram, os elogios também. E, a partir daí, o moleque começou a mostrar sua verdadeira faceta, ou, talvez, tentou exibir o que quer ser quando crescer. A marra ficou evidenciada, mas maquiou-se nas excelentes exibições. A capacidade deu um poder exarcebado ao projeto de craque.
Ele começou a se sentir superior, achar que tudo podia, pois dentro das 4 linhas iria resolver. Desrespeitou a emblemática figura do capitão e foi mal educado com o comandante que, omisso ou não, o fez aparecer e despontar para o mundo do futebol.
O Neymar foi, no mínimo, ingrato. Mas sua maior heresia, indiscutivelmente, foi se achar maior que o próprio clube que joga, com a conivência, obviamente, da diretoria.
O Santos é, de fato, o único time do Brasil onde um ídolo é superior ao clube. Mas, claro, trata-se do Rei do Futebol. Para chegar lá, Neymar, é preciso se colocar no seu lugar. Do jeito que está, o máximo que você irá conseguir é ser adorado por alguns rebeldes sem causa.
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(Foto: abril.com)
Neymar - momento conturbado no Santos |
Um futebol brilhante, bem jogado, ofensivo e encantador voltava a ser visto, após anos, no futebol brasileiro. Neymar e companhia davam show e espetacularizavam uma simples partida, levando até os não santistas admitirem a superioridade do Peixe.
Os títulos vieram, os elogios também. E, a partir daí, o moleque começou a mostrar sua verdadeira faceta, ou, talvez, tentou exibir o que quer ser quando crescer. A marra ficou evidenciada, mas maquiou-se nas excelentes exibições. A capacidade deu um poder exarcebado ao projeto de craque.
Ele começou a se sentir superior, achar que tudo podia, pois dentro das 4 linhas iria resolver. Desrespeitou a emblemática figura do capitão e foi mal educado com o comandante que, omisso ou não, o fez aparecer e despontar para o mundo do futebol.
O Neymar foi, no mínimo, ingrato. Mas sua maior heresia, indiscutivelmente, foi se achar maior que o próprio clube que joga, com a conivência, obviamente, da diretoria.
O Santos é, de fato, o único time do Brasil onde um ídolo é superior ao clube. Mas, claro, trata-se do Rei do Futebol. Para chegar lá, Neymar, é preciso se colocar no seu lugar. Do jeito que está, o máximo que você irá conseguir é ser adorado por alguns rebeldes sem causa.
De Olho no Lance: Rebelde sem causa
Reviewed by Alisson Matos
on
9/22/2010 03:01:00 PM
Rating:
Todo respeito ao meu amigo Alisson Matos, um aspirante da crônica esportiva. Tenho certeza da sua capacidade e talento. Entretanto, até por ser sua amigo, me sinto no direito de ir DE ENCONTRO ao que vc escreveu. Além de não concordar, achei o texto muito moralista, nao fugindo muito da MAIORIA da imprensa esportiva.
ResponderExcluirRealmente que esse fato tomou inúmeras proporções.
ResponderExcluirMas concordo quando vc disse,que o Neymar se perder no meio ao estrelato.Não culpo apenas ele por isso,mas o que a diretoria fez,isso sim foi algo inacentável.
Despedir um excelente técnico nas circunstâncias que foi,é algo que no futebol,até hj não tinha visto acontecer.
É uma pena.
Mas o jogo segue,aguardaremos próximas jogadas,para ver quem realmente vai continuar por cima.
beijos
Dani