Por Alisson Matos
De tempos em tempos surgem times que ficam eternizados. O Santos de Pelé, o Flamengo de Zico, as Seleções de 58, 62, 70 e, mesmo não sendo campeã, a de 82. Grandes equipes de imensuráveis ídolos que, independetemente do resultado final, ficarão marcados para sempre na alma do torcedor brasileiro.
Eis que em 2010, sob o comando de um moleque de 18 anos, cujo nome é Neymar, surge um time que nos remete às agremiações que triunfaram nos anos dourados do futebol tupiniquim. Num tempo que se jogava futebol, na real concepção da palavra, numa época em que o esporte era uma arte, num período em que não se torcia, somente admirava o espetáculo.
O Santos, que já teve o Rei, Coutinho, Pepe e companhia nos anos 60, hoje conta com Neymar, Ganso, André e Robinho, que, assim como 50 anos atrás, estão preocupados em dar espetáculo e não somente com o resultado. E é seguindo esse caminho que eles serão lembrados por futuras gerações.
Jogando um futebol bonito, vistoso e que dá gosto assistir, os meninos da Vila vêm atropelando quem vem pela frente. Além de encher os olhos dos torcedores, o time ainda vence. Ao aliar espetáculo com vitórias, a equipe do Dorival Jr. já pode ser considerada favorita a tudo que disputar.
O Santos 2010, certamente ficará marcado na história. Não precisa nem ser campeão de nada. Só o fato de jogar futebol de forma tão perfeita já o credencia a ser considerado o maior time do ano. Em ocasiões como essas, o resultado é o que menos importa. Afinal, se fala mais da França campeã em 1998 ou na Holanda conhecida como Laranja Mecânica? Se escuta mais elogios a Seleção Brasileira de 1982 de Telê Santana, que nada venceu, ou a Seleção campeã em 1994?
Futebol é arte, não só resultado.
Eis que em 2010, sob o comando de um moleque de 18 anos, cujo nome é Neymar, surge um time que nos remete às agremiações que triunfaram nos anos dourados do futebol tupiniquim. Num tempo que se jogava futebol, na real concepção da palavra, numa época em que o esporte era uma arte, num período em que não se torcia, somente admirava o espetáculo.
O Santos, que já teve o Rei, Coutinho, Pepe e companhia nos anos 60, hoje conta com Neymar, Ganso, André e Robinho, que, assim como 50 anos atrás, estão preocupados em dar espetáculo e não somente com o resultado. E é seguindo esse caminho que eles serão lembrados por futuras gerações.
Jogando um futebol bonito, vistoso e que dá gosto assistir, os meninos da Vila vêm atropelando quem vem pela frente. Além de encher os olhos dos torcedores, o time ainda vence. Ao aliar espetáculo com vitórias, a equipe do Dorival Jr. já pode ser considerada favorita a tudo que disputar.
O Santos 2010, certamente ficará marcado na história. Não precisa nem ser campeão de nada. Só o fato de jogar futebol de forma tão perfeita já o credencia a ser considerado o maior time do ano. Em ocasiões como essas, o resultado é o que menos importa. Afinal, se fala mais da França campeã em 1998 ou na Holanda conhecida como Laranja Mecânica? Se escuta mais elogios a Seleção Brasileira de 1982 de Telê Santana, que nada venceu, ou a Seleção campeã em 1994?
Futebol é arte, não só resultado.
De Olho no Lance: Futebol a moda antiga
![De Olho no Lance: Futebol a moda antiga]()
Reviewed by Alisson Matos
on
3/01/2010 06:29:00 PM
Rating:
Ótimo texto. Realmente falou a verdade. O que vale no futebol é arte!
ResponderExcluirO texto está redigido de forma esplendida. Por esse jeito de jogar de forma ousada, leve, com jogadas de efeitos e alegre que é conhecido o futebol brasileiro. Ainda bem que surjam talentos como estes para não conseguirem padronizar o futebol brasileiro. Três zagueiros, Três volante, não!
ResponderExcluirQueremos a ousadia, o futebol moleque, a Arte Futebolística de volta!