Por Nathália Rodrigues
O trabalho infantil é um tema muito discutido no mundo. Sua exploração é maior em países subdesenvolvidos onde a mão de obra infantil é mais barata. Devido às condições de extrema pobreza as famílias são obrigadas à colocarem seus filhos para trabalhar ainda bem pequenos em troca de poucos centavos por dia. O trabalho infantil não se limita apenas a países pobres, mas o fato deles não terem leis específicas e os direitos humanos não serem respeitados os colocam em evidência.
Nos últimos anos Sweatshops (fábricas do suor) foi uma expressão muito utilizada para definir as fábricas de exploração de trabalhadores, onde não há condições mínimas de trabalho, sem proteção ou estrutura e onde crianças são forçadas a trabalhar em condições extremamente perigosas e abusivas. Enquanto as Sweatshops cresciam e se espalhavam pelo mundo, a indignação da opinião pública se manifestava. Muitas ONG’s se mostravam contra e lutavam a favor da eliminação dessas práticas abusivas de trabalho. Uma das mais conhecidas é a CorpWatch.
Em 1997 a empresa têxtil Nike foi acusada pela CorpWatch de contratar menores de idade em suas fábricas no Terceiro Mundo, como Indonésia, Camboja e Vietnã, onde crianças menores de 12 anos de idade, trabalhavam até 12 horas por dia sendo expostas a produtos químicos e maus tratos. Investigações em uma auditoria interna na Nike constataram que 77% dos funcionários tinham problemas respiratórios. Os funcionários eram expostos a substâncias cancerígenas e ganhavam US$ 10 a cada 65 horas trabalhadas!
Apesar de todas as acusações e das manifestações da impressa, a Nike negava qualquer envolvimento com o trabalho infantil em suas fábricas contratadas em países subdesenvolvidos. Começou então um boicote por conta da sociedade. Contratos foram cancelados e as ações da Nike caíram quase pela metade de 1996 a 1998.
O comediante Michael Moore, conhecido ativista dos Direitos Humanos, estrelou o filme “The Big One”, uma sátira sobre a Nike e a polêmica do trabalho infantil. Diante da pressão, o presidente da empresa têxtil, Phil Knight, resolveu falar à impressa sobre o ocorrido, admitiu a exploração de menores em condições inaceitáveis de trabalho e anunciou medidas “drásticas” de mudança. Desde então, a empresa é acompanhada de perto por ativistas e ONG’s que vigiam as condições dos funcionários.
É engraçado que no nosso mundo tão globalizado e civilizado, crianças ainda trabalhem para sustentar suas famílias enquanto "boyzinhos e paga-paus" gastam rios de dinheiro com essas marcas de roupa, marcas sim, pois não é apenas a Nike que explora menores, entre elas está a GAP e Wall Mart. Não vou ser hipócrita em dizer que não tenho nada de marca, pois é impossível, mas a pessoa saber de algo do tipo e dar de ombros como se não tivesse nada com isso é um absurdo. Não tenho nada da Nike e agora não faço mesmo questão.
Ainda assim diante do sofrimento de milhares de crianças, a única preocupação do momento é a grande polêmica do vestido curto. Tenha dó!
O trabalho infantil é um tema muito discutido no mundo. Sua exploração é maior em países subdesenvolvidos onde a mão de obra infantil é mais barata. Devido às condições de extrema pobreza as famílias são obrigadas à colocarem seus filhos para trabalhar ainda bem pequenos em troca de poucos centavos por dia. O trabalho infantil não se limita apenas a países pobres, mas o fato deles não terem leis específicas e os direitos humanos não serem respeitados os colocam em evidência. Nos últimos anos Sweatshops (fábricas do suor) foi uma expressão muito utilizada para definir as fábricas de exploração de trabalhadores, onde não há condições mínimas de trabalho, sem proteção ou estrutura e onde crianças são forçadas a trabalhar em condições extremamente perigosas e abusivas. Enquanto as Sweatshops cresciam e se espalhavam pelo mundo, a indignação da opinião pública se manifestava. Muitas ONG’s se mostravam contra e lutavam a favor da eliminação dessas práticas abusivas de trabalho. Uma das mais conhecidas é a CorpWatch.
Em 1997 a empresa têxtil Nike foi acusada pela CorpWatch de contratar menores de idade em suas fábricas no Terceiro Mundo, como Indonésia, Camboja e Vietnã, onde crianças menores de 12 anos de idade, trabalhavam até 12 horas por dia sendo expostas a produtos químicos e maus tratos. Investigações em uma auditoria interna na Nike constataram que 77% dos funcionários tinham problemas respiratórios. Os funcionários eram expostos a substâncias cancerígenas e ganhavam US$ 10 a cada 65 horas trabalhadas!
Apesar de todas as acusações e das manifestações da impressa, a Nike negava qualquer envolvimento com o trabalho infantil em suas fábricas contratadas em países subdesenvolvidos. Começou então um boicote por conta da sociedade. Contratos foram cancelados e as ações da Nike caíram quase pela metade de 1996 a 1998.
O comediante Michael Moore, conhecido ativista dos Direitos Humanos, estrelou o filme “The Big One”, uma sátira sobre a Nike e a polêmica do trabalho infantil. Diante da pressão, o presidente da empresa têxtil, Phil Knight, resolveu falar à impressa sobre o ocorrido, admitiu a exploração de menores em condições inaceitáveis de trabalho e anunciou medidas “drásticas” de mudança. Desde então, a empresa é acompanhada de perto por ativistas e ONG’s que vigiam as condições dos funcionários.
É engraçado que no nosso mundo tão globalizado e civilizado, crianças ainda trabalhem para sustentar suas famílias enquanto "boyzinhos e paga-paus" gastam rios de dinheiro com essas marcas de roupa, marcas sim, pois não é apenas a Nike que explora menores, entre elas está a GAP e Wall Mart. Não vou ser hipócrita em dizer que não tenho nada de marca, pois é impossível, mas a pessoa saber de algo do tipo e dar de ombros como se não tivesse nada com isso é um absurdo. Não tenho nada da Nike e agora não faço mesmo questão.
Ainda assim diante do sofrimento de milhares de crianças, a única preocupação do momento é a grande polêmica do vestido curto. Tenha dó!
Universo Feminino: Trabalho infantil
Reviewed by Nathália Rodrigues
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11/03/2009 06:27:00 PM
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Reviewed by Nathália Rodrigues
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11/03/2009 06:27:00 PM
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Esse lance da Nike sempre vem À TONA.Usava tênis de marca até os 18, uso só baratos porém estilosos, hoje em dia.
ResponderExcluirA Charge ficou 10, com humor captou a indignação que deveras devemos sentir!
abç
Pobre Esponja
é, realmente sempre lembram sobre esse lance da nike.
ResponderExcluiro que nós concordamos é que isso é um absurdo, mas fazer o que..
Goste muito do blog.tem noticia para todos os gostos..parabéns.
ResponderExcluirEsta história da nike já é classica..
absurdo mesmo.
ResponderExcluiradoro blog de noticias, parabens!
Se fosse só a Nike né... Assistam The Coorporation.
ResponderExcluirMas só acontece porque cada vez mais precisamos ter status e Nike é ter status, enquanto ficar muito no discurso e pouca ação como boicote dessas marcas talvez resolva.
Na verdade resolvi falar sobre o tema porque se trata de um trabalho da faculdade, mas apesar de ser uma "velha história", as crianças continuam sendo exploradas!
ResponderExcluirObrigada a todos!
Valew por comentar meu blog, como pediu visito o teu agora e vou seguir espero seguir o meu. Isso é triste kra, muitas crianças precisam trabalhar, mais não pode faltar educação, falta mais puço das autoridades...
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