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Universo Feminino: Gravidez na adolescência

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Por Nathália Rodrigues

Apesar de ser um fato considerado “normal”, gravidez na adolescência (leia-se indesejada) é um caso muito sério, e deve ser encarado com tal.

Pesquisas comprovam que o jovem vem iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo e em sua maioria, sem proteção ou aconselhamento.

No Brasil, cerca de 20% das crianças que nascem, são de adolescentes, que não têm estrutura financeira ou psicológica para criar um bebê. Dados do Ministério da Saúde mostram que a cada dez mulheres brasileiras de até 19 anos, uma tem pelo menos dois filhos. Entre 1993 e 1998, aumentou em 50% o índice de gravidez em meninas entre 10 e 19 anos. Esse índice é muito maior nas meninas de baixa renda.

A gravidez é um momento muito especial e delicado na vida de uma mulher. É um privilégio poder carregar no ventre outra vida que é parte de você. Porém, para muitas dessas meninas que engravidam “acidentalmente”, a gravidez não passa de um atraso, de algo que só vai atrapalhar a vida. Por isso, muitas tentam abortar o que se torna um risco, pois o aborto induzido, além de proibido pode causar hemorragias, infecções e até mesmo esterilidade (nem preciso citar que o aborto induzido é um ato egoísta, anticristão e assassino, mas falemos disso numa outra ocasião). Ainda há casos de garotas que são expulsas de casa pela família e aquelas em que o parceiro simplesmente a abandona e então ela tem que arcar sozinha com a responsabilidade.

Considerando que há a possibilidade da camisinha estourar e da pílula ser de farinha (?), todas as outras desculpas são esfarrapadas. Não acredito na “gravidez acidental”, isso é tudo conversa. Quem tá na chuva é para se molhar, ok? Então quem tem vida sexual ativa sabe que está correndo sim, o risco de engravidar (na melhor das hipóteses). Toda mulher sadia pode ser mãe, então se a intenção não é ter um pimpolho chorando a noite toda (não ignorando todas as alegrias que o mesmo pode proporcionar) no seu ouvido, exija a camisinha ao parceiro (não esqueça que existe a camisinha feminina) e se cuide, procure um ginecologista e questione o melhor contraceptivo para você.

A participação da família na prevenção dessa gravidez é mais que importante, a grande maioria dessas meninas não tiveram apoio emocional e muito menos uma orientação dos pais sobre sexualidade. A conversa e o bom relacionamento entre pais e filhos gera segurança nas ações dos jovens. Com as instruções adequadas vindo das pessoas certas, a gravidez indesejada pode ser evitada, a contaminação por DST e até mesmo a iniciação sexual pode acontecer de uma forma mais madura.
Universo Feminino: Gravidez na adolescência Universo Feminino: Gravidez na adolescência Reviewed by Nathália Rodrigues on 10/06/2009 05:59:00 PM Rating: 5

8 comentários

  1. Adorei. É normal isso acontecer, muitas escolhem, outras não tem opção quando existe o descuidado na hora H. mas a vida é assim, temos que procriar de qualquer maneira e continuar o legado da humanidade.

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  2. As pessoas, inclusive os homens, devem estar atentos à esse risco, pois é real, e pode acontecer a qualquer hora.
    Existe inúmeros processos para evitar uma gravidez precoce, o mais habitual é o uso da camisinha. É tão simples e fácil se habituar a isso, basta querer, ou se preparem para a barriga crescer rs.
    Abraços.

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  3. Cada um tem que pensar no que faz , hoje em dia não da mais para dizer que não sabe se previnir e preciso se informar antes de fazer qualquer coisa, responsabilidade e concordo aborto é crime!

    http://midiasocialbrasil.blogspot.com/

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  4. POr isso que eu sempre digo, continuemos puras para não correr esse risco. Sexo só depois do casamento gente!! rsrs

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  5. Hoje em dia o jovem tem muito acesso a informação.
    Tem muitos metodos pra prevenção da gravidez.

    http://saudeecompanhia.blogspot.com/

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  6. Acrito que isso de as meninas ou as crianças em si estarem cada vez mais praticando sexo mais cedo, deve-se ao fato que o fato de as crianças quererem ficarem adultas cedo é algo interessante para publicidade e o mercado. Ai criam esses desejos onde se olha a cenas de sexo e a crinaça acaba vendo e achando normal mesm osem saber como e porque se faz.
    Concordo com a Nathália quando diz que tirando falha técnica o retso é desculpa esfarrapada

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  7. Belo texto Nathália Pereira, devemos sim ter um olhar especial para estes casos, porque quem sofre não é apenas a mãe e sim a criança que esta por vim!

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