Universo Feminino: Baixa auto-estima

Por Nathália Rodrigues

Já parou para se perguntar o quanto é difícil se sentir bem consigo mesmo? Se não, parabéns, você é uma das poucas pessoas que não sofrem com baixa auto-estima.

Quem não conhece alguém que não acredita em seu potencial, sua capacidade, se acha horrível fisicamente e a pior das criaturas na Terra? Pois é, todo mundo conhece.

A baixa auto-estima pode se manifestar na vida pessoal, amorosa ou profissional, ou em apenas uma delas. Estudos comprovam que mulheres que antes eram inseguras sexualmente, ganharam novo “vigor” após colocarem silicone nos seios. Porém, se as mesmas tivessem baixa auto-estima também na vida profissional, a mudança física não fazia diferença.

Muitos estudos buscam explicação para a baixa auto-estima nos genes, mas ainda não conseguiram definir no quanto o fator externo também pode contribuir para o agravamento do problema.

Não precisa ser cientista para responder essa questão, não é? Deixando os genes de lado, posso contribuir com minha opinião de mulher. É realmente muito difícil (leia-se triste) não ter os lábios da Jolie, o bumbum da Juliana Paes, o cabelo da Gisele Bündchen, as pernas da Ivete Sangalo... Enfim, é muito difícil não ter/ser aquilo que você gostaria e se olhar no espelho. Como leiga, também acredito que a criação influencia e muito no amor próprio. Crescer em um ambiente onde você é reconhecido, incentivado, amado e respeitado, é fundamental para a formação de quem você será quando adulto e conseqüentemente uma pessoa mais segura.

Como boa namorada de professor de academia que sou, não posso deixar de ressaltar que viver de forma saudável, se alimentando bem e praticando exercícios, já faz uma grande diferença! Claro que tem as cirurgias plásticas, mas isso a gente deixa para segundo plano...

Procurar destacar aquilo que você faz bem também é uma boa opção, se esforçar mais, evitar se diminuir perante os outros e, principalmente parar de se preocupar com o que os outros vão achar de você. A sua opinião, o seu amor próprio, o seu valor é sempre o mais importante, ninguém tem o direito de te julgar!

As pessoas gostam, respeitam e admiram aqueles que antes de qualquer um, se ama e se valoriza. Você não precisa ser egoísta e prepotente para se amar, quem se ama, se conhece, sabe seus limites e logo os limites do outro. Quando você se cuida, se ama e se admira, tudo parece conspirar a seu favor, as coisas dão certo e tudo entra em sintonia.

Mas é preciso ter a consciência de que tudo tem limite e quando essa tristeza começa a ficar fora do controle é necessário procurar ajuda profissional. O acompanhamento certo, as palavras certas são, às vezes, o que nos falta.

Viva sem se preocupar com a opinião alheia, não se limite, aceite as suas diferenças, elas não querem dizer que assim é ruim, mas que você não é igual a todos, seja mais tolerante consigo mesmo, errar é humano, saia da rotina...

Enfim, a vida é tão curta... Precisamos viver porque um dia ela acaba e todo mundo fica igual, mas ai já não tem mais graça!!!