Cultura Pop: Jogar um MMORPG vale a pena?

Por Jacqueline Alves

Os MMORPGS são cada vez mais jogados em todo mundo, mas o que vem a ser isso? Massive Multiplayer Online Role-Playing Game são jogos de computador e/ou videogame que permitem a milhares de jogadores criarem personagens em um mundo virtual, ou seja, online.

Atribuem-se a esses jogos caracteríscas dos D&D (Dungeons & Dragons), que são RPGs de fantasia medieval jogados em tabuleiro e RPGs convencionais (offline) como a série mundialmente conhecida: Final Fantasy. Mas como possui classes e raças, encaixa-se mais ao perfil de Final Fantasy Tactics, onde você eleva (ou "upa", na linguagem dos gamers) levels em prol de profissões e das próprias classes, para ficar mais forte e combater inimigos de níveis superiores ao seu. Dentro desse universo, ainda é possível juntar dinheiro para comprar armas, escudos, capacetes entre outros equipamentos que o jogo exija.

Essa cultura de MMORPGS veio do oriente e um dos primeiros jogos online que ficou conhecido aqui no Brasil foi o Tíbia. Este, possui gráficos bem simples, mas na época em que chegou ao país era a grande sensação do momento. Ragnarok veio um tempo depois, sendo o primeiro MMORPG a ser distribuído oficialmente no Brasil em português, com servidores nacionais. Virou uma febre. Todos queriam ter uma conta e a frequência em lan houses até aumentou, já que grande parte desses jogos exigem uma ótima conexão de Internet e espaço em disco rígido (HD). Hoje, com os avanços tecnológicos, o acesso a esses jogos está cada vez maior. Com os pacotes de Internet que as empresas fornecem a baixo custo, fica mais fácil ter o jogo instalado em casa e poder jogar a hora que quiser.

O MMORPG mais jogado no mundo chama-se World Of Warcraft, conhecido pelos gamers por somente "WoW". Possui as características básicas de qualquer MMO, mas vai além. A cada expansão que chega no mercado, traz aos fãs da série raças, classes e locais diferentes, dentro do contexto da "Horda" e da "Aliança". Na Aliança estão os Humanos, Elfos Noturnos, Anões, Draeneis e os Gnomos. Na Horda estão os Orcs, Trolls, Mortos-Vivos, Elfos de Sangue (Blood Elves) e os Taurens, uma espécie de minotauro. O jogo é pago, mas existem servers piratas onde é possível jogar sem ter que investir mensalmente no jogo oficial. Outros títulos de MMORPG que posso citar, são: Lineage II, MU Online, Runescape, Priston Tale e Cabal Online.

Certo, esses jogos são interessantes e chegam até a serem viciantes se jogados durante muito tempo, mas o que eles trazem de benefício para quem joga? Acredito que eles, assim como os RPGs offline, contribuem para o senso de cooperação, trabalho em equipe e organização, mesmo porque esses jogos, normalmente, são jogados em grandes grupos de amigos, onde cada um será o apoio do outro, já que não se pode ser mago e guerreiro com um mesmo personagem. Ou seja, essa distribuição de tarefas e responsabilidades dentro de um grupo, ajuda a melhorar a relação e cooperação entre os gamers. Porém, se não souberem equilibrar obrigações da vida real com as do mundo virtual, esses jogos tornam-se um grande problema, principalmente para os jovens, que se apegam a esse tipo de jogo com mais facilidade. Um outro problema seria a troca da vida real pela vida virtual, mas esse é um assunto longo e profundo que não vem ao caso. Assim, os MMORPGs trazem entretenimento e lazer, para aquele gamer mais aficcionado ou para aquele que só joga nas horas vagas. O importante é se divertir!

Para conhecer mais sobre o Universo de WoW, veja o trailer da expansão atual "Wrath of the Lich King":