Por Carlos Magno
Olá companheiros,
A partir de hoje, inicio o projeto Sétima Arte, nele, estarei alimentando as mentes dos cinéfilos que freqüentam o portal. Tragam a pipoca, porque o filme já vai começar!
Começo o meu teaser com uma questão polêmica, até que ponto uma obra cinematográfica é capaz de denegrir, para que uma determinada religião tenha seus conceitos atingidos de uma forma real e séria?
O cinema como uma forma de entretenimento, que atinge uma grande porcentagem de pessoas desse mundo, tem um enorme poder de influência sobre as pessoas. Porém, temos que analisar toda a influência que ele exerce sobre nossas vidas. Através do inconsciente visual, ele nos faz empregar seus conceitos no cotidiano. Ele foi criado para nos entreter, mas, até que ponto o entretenimento pode ser considerado uma coisa séria?
A limitação e imposição de censura aos filmes não prejudicaria a criatividade e evolução do cinema? Esta e muitas questões são postas à prova quando existe uma interferência como a que ocorreu nesta semana, pelo Vaticano, que mais uma vez resolveu mostrar suas garras ocultas e argumentou sobre o filme Anjos e demônios de Ron Howard, alegando que a história contém calúnias contra o cristianismo e poderia provocar uma revolta em todo o mundo.
Vale ressaltar, que o mesmo já ocorreu na obra anterior O código da Vinci. O que você leitor acha dessa interferência? O vaticano não estaria criando um efeito bumerangue pedindo esse boicote? Acredito que toda essa tempestade sobre o filme poderá criar um "mar de gente" afoita, para sanar de suas curiosidades a respeito dessas polêmicas. A última questão que levanto é: Não seria algo mais "divino" de uma religião que prega o cristianismo, criar um meio de conscientizar a humanidade da real violência, e que o mundo agoniza por ajuda, do que querer censurar filmes que visam o entretenimento?
Olá companheiros,
A partir de hoje, inicio o projeto Sétima Arte, nele, estarei alimentando as mentes dos cinéfilos que freqüentam o portal. Tragam a pipoca, porque o filme já vai começar!
Começo o meu teaser com uma questão polêmica, até que ponto uma obra cinematográfica é capaz de denegrir, para que uma determinada religião tenha seus conceitos atingidos de uma forma real e séria?
O cinema como uma forma de entretenimento, que atinge uma grande porcentagem de pessoas desse mundo, tem um enorme poder de influência sobre as pessoas. Porém, temos que analisar toda a influência que ele exerce sobre nossas vidas. Através do inconsciente visual, ele nos faz empregar seus conceitos no cotidiano. Ele foi criado para nos entreter, mas, até que ponto o entretenimento pode ser considerado uma coisa séria?
A limitação e imposição de censura aos filmes não prejudicaria a criatividade e evolução do cinema? Esta e muitas questões são postas à prova quando existe uma interferência como a que ocorreu nesta semana, pelo Vaticano, que mais uma vez resolveu mostrar suas garras ocultas e argumentou sobre o filme Anjos e demônios de Ron Howard, alegando que a história contém calúnias contra o cristianismo e poderia provocar uma revolta em todo o mundo.
Vale ressaltar, que o mesmo já ocorreu na obra anterior O código da Vinci. O que você leitor acha dessa interferência? O vaticano não estaria criando um efeito bumerangue pedindo esse boicote? Acredito que toda essa tempestade sobre o filme poderá criar um "mar de gente" afoita, para sanar de suas curiosidades a respeito dessas polêmicas. A última questão que levanto é: Não seria algo mais "divino" de uma religião que prega o cristianismo, criar um meio de conscientizar a humanidade da real violência, e que o mundo agoniza por ajuda, do que querer censurar filmes que visam o entretenimento?
A Sétima Arte: Guerra entre 'Anjos e demônios'
Reviewed by Anônimo
on
3/23/2009 03:48:00 PM
Rating:
É um tema muito polêmico
ResponderExcluireu sou contra quase todo tipo de censura, realmente neste caso eu acho que a igreja católica vai causarum efeito contrario do que ela realmente quer. Também acho que essa tentativa de proibição iria fazer com que as pessoas se tornem mais curiosas.
Eu em arrisco a dizer que existem pessoas que confundem a realidade com a fantasia... Já observei muito isso...
Principalmente pessoas sem estudo, sem um bom convívio social que aceita tudo que a tv aplica em suas pobres mentes, sem questionar e acreditando que a arte imita a vida...
.... não eh novidade que a Igreja Católica sempre tenta sensurar...makiar...
ResponderExcluirE eu quero assistir Anjos e Demonios... ADOREI o livro ^^
ps: a colona do Miguxo tah legal ^^
mt bom o post
ResponderExcluir\o
e essa polemica soh vai servir como publicidade do filme
"O vaticano não estaria criando um efeito bumerangue pedindo esse boicote?"
ResponderExcluirA Igreja imperou veemente entre os séculos V e XV, um período correspondente a 10 séculos, mais precisamente, 1000 anos. Neste intervalo de tempo , ela foi o aparelho ideológico do Estado e impôs suas regras. Com a busca do conhecimento, esta base rígida foi se esfacelando aos poucos, mas bem aos poucos.
O esclarecimento e a evolução das práticas socioculturais, contribuiu para que o Aparalho Ideológico passasse a ser o par escola-família. A Igreja perdia o papel de supremacia única e inquestionável.
O surgimento das tecnologias de comunicação de massa no século XX, contribuiu para que a mídia se tornasse o novo AIE, exercendo influências sobre todas as outras esferas culturais e sociais do mundo globalizado.
A hegemonia midiática sobre a sociedade, pode ser tratada como um embrião em termos de tempo, se comparada com o catolicismo na era medieval. "Apenas" quase um século de existência.
Com relativa pequena idade, a mídia se tornou tão forte quanto a instituição cristã em seu ápice.
Através do "inconsciente visual" padrões são estabelecidos e formas de vida ditadas. Desta forma, houve uma contribuição para que a Igreja perca cada vez mais importãncia diante da nova geração.
Para defender seus dogmas, meio capengas, porém ainda "existentes", os líderes católicos romanos tentam intervir na mídia quando são atingidos em áreas frágeis e de risco, criando barreiras para "não deixar a Igreja morrer", como disse o próprio papa Bento XVI.
Igreja morrer? Eis o ponto chave. A Igreja morre aos poucos e a mídia ganha mais espaço.
Intervir em filmes (um modelo midiático) por exemplo, e tentar lutar contra a Indústria Cultural, no caso da proibição de "Anjos e Demônios" e "Código da Vinci", é como utilizar um método parecido com a ingestão do coquetel de remédios da Aids: ele prolonga a vida mas não livra da morte.
Logo, concluo, ao meu ver, que tal acontecimento não é só retrocesso. Há também o fator "ego inflamado" da Igreja, que não aceita a sua diminuição de espaço e sua fragilidade perante a sociedade do segundo milênio.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA igreja católica é uma empresa em declínio rumo à falência e, essa sua "censura" sem dúvida servirá de uma excelente propaganda gratuita para a divulgação do filme, assim como foi com Codigo Da Vinci.
ResponderExcluirPs: acho que o "inconsciente visual" do texto não é bem no sentido didático.... rsrsrs!
Denigrir a imagem da igreja católica,não conseguiram mas com certeza deixam os telespectadores com uma pulguinha atrás da orelha, e começarem a refletir sobre o tema é o que aconteceu comigo sobre o Código da VInci.
ResponderExcluirMuito bom tópico Magno,sucesso entra lá no meu fiote e comenta tb!!!
Ainda não vi o filme, nem tive curiosidade em ler o livro. Porém não será nada diferente do outro filme, onde a Igreja criticou, os religios ficaram pasmos(referencias ao Rovilson), e muitas pessoas ficaram magoas, depremidas e bla bla bla bla...
ResponderExcluirMas no fim fica sempre a mesma pergunta:
O que realmente mudou?
A Igreja esta menos "pop"?
Adpitos da religião foram para outros caminhos?
o filme foi proibido?
Não....Então no fim é sempre a mesma ladainha que já virou redundância!!!!
meu post saiu em nome da Ana....
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